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Pesquisa da Embrapa pode ampliar retorno do plantio de feijão em mais de 200%

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Uma pesquisa recente conduzida pela Embrapa Arroz e Feijão revelou resultados promissores para a produção de feijão carioca Pérola, indicando que a co-inoculação com rizóbios e Azospirillum pode gerar retornos significativos sobre o investimento, além de reduzir os custos totais de produção em comparação com a adubação nitrogenada convencional.

Segundo os especialistas, a técnica com microrganismos é eficiente e promissora, capaz de impulsionar a produtividade agrícola ao mesmo tempo em que preserva o meio ambiente. As bactérias chamadas de diazotróficas fixam nitrogênio após se estabelecerem nos nódulos radiculares que se formam nas raízes das leguminosas.

Realizada em lavouras de Goiás e Minas Gerais, a pesquisa demonstrou que a co-inoculação é uma alternativa viável e sustentável para os agricultores, trazendo benefícios tanto econômicos quanto ambientais.

Os números falam por si só: o retorno sobre o investimento foi de 190% em lavouras comerciais em Goiás e 214% em Minas Gerais. Mesmo na agricultura familiar, o retorno atingiu 113% em Goiás.

Além disso, a co-inoculação também proporcionou uma redução no custo total de produção, tanto em lavouras comerciais quanto na agricultura familiar. Em lavouras comerciais, a redução foi de 5%, enquanto na agricultura familiar chegou a 8,5%.

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Os benefícios ambientais também são dignos de nota. A co-inoculação contribui para uma agricultura de baixo carbono, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa e preservando a qualidade do solo, da água e do ar.

A pesquisa foi realizada utilizando a cultivar de feijão carioca Pérola em diferentes locais, incluindo Cristalina, Itaberaí, Santo Antônio de Goiás e Goianésia em Goiás, e Paracatu e Unaí em Minas Gerais.

O sistema de irrigação utilizado foi o pivô central e aspersão, e os tratamentos comparados foram a co-inoculação com rizóbios e Azospirillum em doses variadas, em contraste com a adubação nitrogenada convencional com ureia.

A pesquisa foi feita com feijão, mas a técnica pode ser aplicada a qualquer leguminosa, incluindo a soja.

Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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