AGRONEGÓCIO
Pesquisa: envelhecimento dos produtores e sucessão nas empresas do agronegócio preocupa o setor
AGRONEGÓCIO
Um estudo realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), publicado esta semana, trouxe informações preocupantes sobre o envelhecimento dos produtores rurais em Mato Grosso e a sucessão das empresas do agrnegócios.
Uma das principais conclusões da pesquisa é a média de idade de 51 anos dos produtores rurais no estado. Esse dado aponta para a necessidade iminente de garantir a transferência do conhecimento e dos negócios para as gerações mais jovens. A sucessão familiar torna-se um tema central para assegurar a continuidade da produção agrícola e o desenvolvimento sustentável do setor.
De acordo com a pesquisa, a maioria dos produtores rurais em Mato Grosso possui ensino superior e está na atividade entre 16 e 65 anos. Os agricultores possuem 83,25% dos seus respondentes com dedicação exclusiva à atividade no campo, enquanto entre os pecuaristas o número cai para 60,10%. Além disso, foi identificado que alguns produtores não têm dedicação exclusiva à produção agropecuária, dividindo o tempo com outras atividades profissionais.
A sucessão familiar é um tema importante para garantir o futuro da produção agrícola do Estado. O estudo mostrou que a maioria dos produtores está se preparando para a transferência de seu negócio, mas uma fatia pequena ainda não iniciou o processo de transição de gerações. Há uma dificuldade de manter essas gerações nas propriedades, mas a pesquisa mostrou que os produtores estão se preparando para isso.
No entanto, a pesquisa também apontou que os produtores mais jovens ainda não estão olhando para esse aspecto da sucessão familiar. É importante ressaltar que a sucessão familiar é um dos principais desafios dos produtores rurais, e é fundamental que os mais jovens comecem a se preparar para o futuro.
Em resumo, a pesquisa “Perfil e Hábitos dos Produtores Rurais em Mato Grosso” traz importantes dados sobre o perfil dos produtores rurais do estado. É preciso atentar para o envelhecimento do setor produtivo e para a sucessão familiar, que é um tema crucial para garantir o futuro da produção agrícola em Mato Grosso.
Fonte: Pensar Agro


AGRONEGÓCIO
Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.
As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.
Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.
“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.
A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.
A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.
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