Search
Close this search box.
CUIABÁ

AGRONEGÓCIO

Presidente da FPA acusa Ministro do Desenvolvimento Agrário de incitação e apologia ao crime de invasão

Publicados

AGRONEGÓCIO

Pedro Lupion (PP-PR), que preside a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), apresentou uma queixa contra o Ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Paulo Teixeira, na Procuradoria-Geral da República.

Lupion a acusa o ministro de incitação e apologia ao crime, fundamentada em comentários que Teixeira fez em uma entrevista ao jornal O Globo. Segundo Lupion, na entrevista o minitro insinuou que a ocupação de terras por movimentos sociais poderia ser vista como uma forma “legítima” de pressão para obter uma resposta do governo.

Lupion ressalta que Teixeira, como Ministro de Estado, sugeriu que ações criminosas poderiam ser uma ferramenta válida para a realização de uma política pública. Ele argumenta que essa atitude é penalmente reprovável, principalmente em meio ao constante enfraquecimento dos direitos de propriedade.

O ano de 2023 viu um aumento acentuado em invasões ilegais de terras no Brasil, ultrapassando os registros dos últimos cinco anos, fato que Lupion destaca em sua queixa.

Ele exige que se investigue a conduta de Teixeira, alegando que suas declarações a um jornal de alta circulação prejudicam o direito fundamental à propriedade, garantido pela Constituição. Lupion insiste que um ministro responsável pela política de reforma agrária não deve promover crimes ou elogiar tais atos.

Leia Também:  Produtividade da cana-de-açúcar no cresce no Centro-Sul com clima favorável

Ele lembra que, segundo a lei brasileira, aqueles que são condenados por incitar ou fazer apologia ao crime podem enfrentar de três a seis meses de prisão ou serem multados.

Lupion conclui reforçando que 2023 foi marcado por um número maior de invasões do que os últimos cinco anos. Ele afirma que um Ministro de Estado, com a responsabilidade de implementar a política de reforma agrária, não deve, de forma alguma, incentivar ações criminosas ou elogiar tais ocorrências.

Foram registrados 61 invasões de propriedades rurais entre janeiro e julho desse, de acordo com levantamento elaborado pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

AGRONEGÓCIO

Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

Publicados

em

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

Leia Também:  Cepea diz que agronegócio faturou R$ 830 bilhões em 2023. Foi o quarto ano de recordes

Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

Leia Também:  Porto Seco da tríplice fronteira, no Paraná, atingiu R$ 33,5 bilhões em 2023

A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA