Search
Close this search box.
CUIABÁ

AGRONEGÓCIO

Presidente do IA fala sobre importância de mitigar efeitos das intempéries climáticas

Publicados

AGRONEGÓCIO

O presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende, comentou, nesta terça-feira (22.11) a importância de se adotar estratégias que reduzam os impactos das adversidades climáticas enfrentadas pelos produtores rurais. “Muitos riscos são inevitáveis e imprevisíveis, mas estar preparado para enfrentá-los, e até mesmo se livrar deles, é o caminho para o setor não perder dinheiro e continuar em crescimento, sendo referência não só no Brasil como no mundo”, disse Rezende.

Para o presidente do Instituto do Agronegócio o cenário do agronegócio brasileiro é promissor, a soja permanece como líder nos embarques, mas vivemos um momento crucial para o setor, especialmente considerando as intempéries climáticas. “Os dados recentes sobre as exportações agrícolas mostram que no primeiro semestre de 2023, as exportações atingiram um valor de U$ 79,24 bilhões, representando um aumento de 4,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior, o que é um dado fabuloso, mas se não nos preocuparmos agora, num futuro próximo essa situação pode se inverter”.

Os desafios climáticos, com seca no Centro-Oeste e Norte, e excesso de chuvas no Sul,  têm sido um ponto de preocupação do presidente do IA.”As condições climáticas adversas, como excesso ou falta de chuvas e variações extremas de temperatura, podem resultar em prejuízos para os produtores, financiadores e consumidores. Os produtores têm buscado opções para minimizar os riscos, sendo o seguro rural uma das principais escolhas”, frisou Rezende.

Leia Também:  Safra mineira de grãos deve chegar a 13,69 milhões de toneladas

Nos últimos cinco anos, as seguradoras desembolsaram cerca de R$ 20 bilhões em indenizações, ressaltando a importância desse recurso. No entanto, mesmo com incentivos públicos, a adesão ao seguro nem sempre é acessível a todos os produtores rurais, diferentemente de outros países, como os Estados Unidos, onde mais de 90% da produção é coberta por esse tipo de seguro.

“Estar preparado para enfrentar as intempéries climáticas é fundamental para garantir a sustentabilidade do agronegócio. Devemos buscar soluções que não apenas minimizem perdas, mas que também impulsionem o crescimento, tornando nosso setor uma referência global. A mitigação desses desafios não apenas preserva a estabilidade financeira, mas fortalece a posição do agronegócio brasileiro como um dos mais importantes do mundo”, completou Isan Rezende.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

AGRONEGÓCIO

Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

Publicados

em

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

Leia Também:  Falta de chuva leva produtores baianos a replantar a safra de soja

Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

Leia Também:  Oferta limitada e demanda aquecida elevam preços do suíno

A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA