AGRONEGÓCIO
Rússia suspende acordo de exportação de cereais da Ucrânia e preços do milho disparam
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A Rússia anunciou a suspensão do acordo que permitia a exportação segura de cereais produzidos na Ucrânia através do Mar Negro, região conflituosa devido à guerra entre os dois países, que já dura quase um ano e meio. A decisão ocorreu horas após um ataque a uma ponte que liga a Crimeia à Rússia. Como resultado imediato, as cotações do milho registraram um aumento de quase 4% nas principais bolsas de mercadorias em todo o mundo.
O acordo em vigor anteriormente proporcionava uma queda média de 20% nos preços dos alimentos, beneficiando tanto a indústria agrícola quanto os consumidores. No entanto, a decisão da Rússia de não renovar o tratado levanta preocupações quanto ao impacto na oferta global de cereais e no mercado internacional de commodities.
A suspensão do acordo é vista como mais um episódio da tensão contínua entre Rússia e Ucrânia, agravada pelo conflito em curso. A ponte atacada, que liga a Crimeia à Rússia, é uma importante via de transporte para o abastecimento de alimentos e mercadorias entre as regiões. O incidente recente acelerou a decisão da Rússia de suspender o tratado de exportação, aumentando a incerteza e a volatilidade nos mercados agrícolas.
Após o anúncio da suspensão do acordo, as cotações do milho registraram um aumento significativo nas principais bolsas de mercadorias ao redor do mundo. Esse impacto reflete a preocupação dos investidores com a possível redução da oferta de cereais no mercado internacional, o que pode levar a uma pressão ascendente nos preços dos alimentos.
A comunidade internacional está acompanhando de perto os desdobramentos dessa decisão, uma vez que a segurança alimentar global e a estabilidade dos mercados agrícolas são questões de importância global. Autoridades e especialistas estão avaliando possíveis alternativas para minimizar os impactos e garantir o abastecimento adequado de alimentos.
A suspensão do acordo entre Rússia e Ucrânia destaca a fragilidade do comércio e da segurança na região do Mar Negro. Além disso, reforça a necessidade de diálogo e soluções pacíficas para a crise, visando preservar a estabilidade econômica e a segurança alimentar em nível global.
Nos próximos dias, espera-se que os mercados continuem a acompanhar de perto a evolução da situação entre Rússia e Ucrânia, assim como a resposta dos atores internacionais diante desse cenário. A busca por soluções diplomáticas e alternativas para garantir a segurança alimentar e a estabilidade dos mercados agrícolas permanece como uma prioridade para a comunidade internacional.
Fonte: Pensar Agro


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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.
As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.
Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.
“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.
A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.
A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.
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