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Safra de café arábica atinge 38,9 milhões de sacas

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A safra mundial de café em 2023/24 deve alcançar 171,4 milhões de sacas de 60 kg. Este número representa um aumento de cerca de 4% em comparação com a safra do ano anterior.

Do total global, 97,3 milhões de sacas eram de café arábica, o que representa 56,8% da produção mundial. Por outro lado, a produção de café robusta e conilon (C. canephora) foi de 74,1 milhões de sacas, correspondendo a 43,2% do total.

Brasil, Vietnã e Colômbia se destacam como os maiores produtores de café do mundo. O Brasil, no topo da lista, produziu 55,07 milhões de sacas de café em 2023, divididas entre as duas espécies. Desse total, 38,90 milhões de sacas eram de café arábica, o que equivale a 70,6% da produção brasileira de café, enquanto 16,16 milhões de sacas eram de café robusta e conilon, representando 29,4%.

O Vietnã, por sua vez, teve uma produção total de 27,5 milhões de sacas, com uma predominância esmagadora de café robusta e conilon, totalizando 26,6 milhões de sacas, ou 96,7% da sua produção. O café arábica foi apenas uma pequena fração, com 900 mil sacas.

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Na Colômbia, a produção total foi de 11,5 milhões de sacas, todas de café arábica, já que o país cultiva exclusivamente esta espécie.

Analisando a produção dos três países em relação à produção global, observa-se que a safra de café arábica do Brasil (38,90 milhões de sacas) constitui 40% da produção global dessa espécie. Já a sua produção de café robusta e conilon (16,16 milhões de sacas) representa 21,8% do total mundial.

No Vietnã, a produção de café robusta e conilon de 26,6 milhões de sacas compõe 35,9% da safra mundial dessa espécie. E a produção de café arábica do Vietnã, com 900 mil sacas, corresponde a menos de 1% da produção global.

Por fim, a Colômbia, com sua produção de 11,5 milhões de sacas de café arábica, contribui com 11,8% da produção dessa espécie em nível mundial.

 

Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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