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Santa Catarina declara emergência zoossanitária por causa da gripe aviária
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Santa Catarina respondeu à recomendação do Ministério da Agricultura e decretou estado de emergência zoossanitária devido aos recentes casos de gripe aviária que surgiram no estado.
O decreto foi oficializado em edição extraordinária do Diário Oficial do Estado e terá validade pelos próximos 180 dias. De acordo com o governo estadual, essa medida proporcionará a obtenção de recursos federais e a cooperação entre diferentes ministérios, órgãos governamentais e organizações não-governamentais.
Além disso, com o estado de emergência, Santa Catarina poderá destinar recursos próprios para intensificar as ações de combate à doença.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, foram confirmados dois casos de gripe aviária no estado, sendo um em ave silvestre e outro em ave criada para subsistência.
A orientação para que os estados declarassem emergência zoossanitária foi emitida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com o objetivo de possibilitar o acesso a recursos federais para conter o avanço do vírus da gripe aviária.
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), destacou a importância dessa ação coordenada para fortalecer o apelo ao Ministério da Agricultura em sua interação com o Japão. O objetivo é assegurar um plano de ação ágil e eficiente para minimizar os impactos causados pela gripe aviária.
Anteriormente, o governo federal já havia decretado emergência zoossanitária em todo o país, liberando R$ 200 milhões para ações de controle e combate à influenza aviária.
Até o momento, o Ministério da Agricultura confirmou a identificação de três novos focos de influenza aviária de alta patogenicidade em aves silvestres no Brasil. O total de casos da doença em aves silvestres no país é de 65, além de dois focos em criações domésticas para subsistência. O ministério informou também que existem seis investigações em andamento, com coleta de amostras e sem resultados laboratoriais conclusivos.
Apesar das ocorrências em aves silvestres e de subsistência, o Brasil continua sendo considerado um país livre de IAAP (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade) e não enfrenta restrições no comércio internacional de produtos avícolas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Fonte: Pensar Agro


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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.
As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.
Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.
“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.
A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.
A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.
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