AGRONEGÓCIO
Sistema de semeadura a lanço recupera pastagens degradas no Acre
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Pesquisas conduzidas pela Embrapa em parceria com produtores no Acre revelam que o plantio direto com semeadura a lanço emerge como uma prática eficaz para recuperar rapidamente a capacidade produtiva de pastagens degradadas. Essa abordagem se destaca por sua agilidade, menor investimento financeiro e sustentabilidade, oferecendo benefícios significativos tanto para a produtividade quanto para o meio ambiente.
Uma das principais vantagens do plantio direto a lanço é a redução pela metade do tempo necessário para formar e estabelecer a pastagem, além de proporcionar economia de até 15% nos custos do processo de reforma. Essa prática também minimiza os impactos ambientais associados à atividade pecuária, tornando-a mais sustentável.
A Embrapa Acre vem estudando o plantio direto de forrageiras desde 2011, com o objetivo de oferecer alternativas sustentáveis para a renovação de pastagens, substituindo métodos mecanizados. A técnica a lanço foi testada e recomendada para o capim-xaraés e piatã, as únicas cultivares de Brachiaria brizantha recomendadas para a região.
A região acreana enfrenta o desafio de solos com baixa permeabilidade, tornando-os propensos ao encharcamento durante a estação chuvosa. O capim-xaraés é a cultivar mais comum no Acre devido à sua alta produtividade e resistência ao encharcamento, enquanto o capim-piatã é preferido para áreas menos suscetíveis a esse problema.
Para ter sucesso com o plantio direto a lanço, é essencial um planejamento adequado, incluindo a dessecação da vegetação existente com herbicidas e o manejo prévio para reduzir a palhada. A técnica não apenas acelera a renovação da pastagem, mas também protege o solo contra erosões e melhora a absorção de herbicidas.
Além de proporcionar economia em relação aos métodos convencionais, o plantio direto a lanço contribui para a rentabilidade dos sistemas produtivos e promove a sustentabilidade da pecuária na região amazônica. Com a adoção criteriosa dessa prática, a pecuária a pasto pode se desenvolver de forma mais eficiente e sustentável na Amazônia, beneficiando produtores e o meio ambiente.
Fonte: Pensar Agro


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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.
As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.
Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.
“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.
A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.
A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.
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