AGRONEGÓCIO
Termina dia 31 o prazo para entregar a declaração do IR Rural
AGRONEGÓCIO
Os produtores rurais têm até o próximo dia 31 de maio para realizar a declaração do Imposto de Renda Rural. Este prazo é crucial para que os agricultores cumpram suas obrigações fiscais e evitem possíveis penalidades.
Todas as atividades realizadas na propriedade, como agricultura, pecuária, extração e exploração vegetal e animal, são consideradas atividades rurais. Por exemplo, o plantio, colheita e venda de arroz descascado são operações que se enquadram nesse contexto.
Além disso, existem regras específicas que contemplam a possibilidade de isenção de impostos em caso de prejuízo durante o ano. Por isso, é fundamental que os produtores estejam atentos às exigências da Receita Federal e cumpram o prazo estabelecido para a declaração do Imposto de Renda Rural.
Limite de Renda Aumentado:
O limite de isenção para o IRPF do produtor rural teve um aumento em relação ao ano passado. Agora, quem obteve receita bruta anual de até R$ 153.199,50 não precisa declarar o imposto. Em 2023, o limite era de R$ 142.798,50.
Bens e Direitos:
Outro ponto importante diz respeito ao valor total de bens e direitos do produtor rural. Se o montante ultrapassar R$ 800 mil em 31 de dezembro de 2023, a declaração também é obrigatória. No ano passado, o limite era de R$ 300 mil.
Atividades Rurais Reconhecidas:
É importante lembrar que nem toda atividade no campo é considerada rural para fins de tributação. A Receita Federal possui uma lista específica com as atividades que se encaixam nessa categoria. Entre elas estão:
- Agricultura;
- Pecuária;
- Avicultura;
- Apicultura;
- Piscicultura;
- Cultivo de florestas;
- Extração vegetal;
- Criação de animais silvestres;
- Turismo rural.
Declaração em Três Situações:
O produtor rural deve ficar atento a três situações que o obrigam a declarar o IRPF:
- Receita Bruta Anual: Se a receita bruta anual for igual ou superior a R$ 153.199,50;
- Bens e Direitos: Se o valor total de bens e direitos ultrapassar R$ 800 mil em 31 de dezembro;
- Atividades Rurais Reconhecidas: Se o produtor exercer alguma das atividades consideradas rurais pela Receita Federal.
Isenção em Caso de Prejuízo:
Em casos de prejuízo durante o ano, o produtor rural pode ter direito à isenção do imposto. Para isso, é necessário comprovar o prejuízo com documentação fiscal adequada.
Dicas para Fazer a Declaração:
- Organização dos Documentos: Reúna todos os documentos necessários, como notas fiscais, comprovantes de despesas e extratos bancários.
- Escolha do Modelo de Declaração: O produtor rural pode optar por declarar pelo modelo simplificado ou pelo completo. O modelo simplificado geralmente é mais fácil, mas nem sempre é o mais vantajoso.
- Atendimento Profissional: Em caso de dúvidas, consulte um contador especializado em agronegócio para auxiliar na declaração.
Prazo Final se Aproxima:
Lembre-se que o prazo final para a entrega da declaração do IRPF do Produtor Rural é o dia 31 de maio de 2024. A entrega atrasada pode gerar multa e outros transtornos.
Fique Atento e Regularize sua Situação!
Manter-se atualizado sobre as normas e prazos do Imposto de Renda do Produtor Rural é fundamental para evitar problemas com a Receita Federal. Organize seus documentos, faça a sua declaração dentro do prazo e regularize sua situação fiscal.
Fonte: Pensar Agro


AGRONEGÓCIO
Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.
As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.
Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.
“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.
A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.
A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.
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