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7ª Oktoberfest em Cuiabá também celebrará bicentenário da imigração alemã no Brasil

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Marcada para ocorrer em 21 de setembro deste ano, a 7ª Oktoberfest Louvada será uma edição ainda mais especial. Isso porque é comemorado neste ano o bicentenário da imigração de povos de língua alemã para o Brasil. A data é um marco importante, visto que 5% dos brasileiros são de origem alemã, o que corresponde a mais de 10 milhões de pessoas, conforme levantamento da Agenda Alemã no Brasil.

O número expressivo é um dos aspectos que comprovam a grandeza da influência alemã na sociedade e na cultura brasileira. Esse intercâmbio passa também pela culinária, danças, músicas, arquitetura, jogos e, como não poderia faltar, a tradicional cerveja. A Oktoberfest, além de ser o maior evento cervejeiro do mundo, também é um elo de conexão entre o Brasil e a Alemanha.

Em Cuiabá, o festival acontece desde 2016 e, somando todas as edições, já reuniu mais de 30 mil pessoas e mais de 90 mil litros de chopp foram consumidos. Uma das frequentadoras assíduas é a empresária Tânia Kramm, de 46 anos, que é filha de pai alemão e foi cônsul da Alemanha em Mato Grosso por 10 anos. Segundo ela, o evento possui um formato capaz de atrair diferentes tribos para celebrar, tomar cerveja e criar memórias afetivas.

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“A Oktoberfest é super bacana, pois mostra que, assim como o brasileiro, o povo alemão também adora uma festa, boa cerveja, comida, música e muita animação. Brasil e Alemanha têm uma longa história. Os imigrantes alemães, assim como de vários outros países, contribuíram muito para o Brasil ser um país multifacetado, com várias influências, mas ainda assim com o jeito brasileiro de ser”, destaca Tânia Kramm.

OKTOBERFEST LOUVADA

A 7ª Oktoberfest Louvada é a maior do Centro-Oeste e acontecerá no dia 21 de setembro, das 17h às 2h, na Arena Pantanal. Nesta edição, a programação musical contará com shows das bandas nacionais CPM 22 e Raimundos, além da atração regional Ponto Seis, que tocará Charlie Brown Jr., e grupo de dança alemã. Cerca de 70% dos ingressos já foram vendidos. Agora, o evento está no terceiro lote, onde você pode economizar 22% em relação ao preço final.

As entradas podem ser adquiridas no bar da fábrica da cervejaria (localizado na Avenida das Torres, nº 4511, Jardim Imperial), nos Quiosques Louvada (Pantanal Shopping e Shopping Estação), e pelo site www.louvada.com.br. Os valores do terceiro lote são: R$ 278 (inteira) e R$ 139 (meia-entrada e meia social). Comprando diretamente pelo site, é possível parcelar em até três vezes sem juros.

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“O ingresso social é uma ótima oportunidade para economizar na entrada e ainda ajudar quem precisa. Você compra o ingresso com um preço reduzido, leva 1kg de alimento não perecível no dia do evento e contribui com instituições carentes de Cuiabá.”explica o diretor da Louvada, Gregório Ballarotti.

A Oktoberfest é um dos maiores e mais tradicionais festivais de cerveja do mundo, celebrado anualmente em Munique, Alemanha. Com origem em 1810, a festa foi inicialmente organizada em comemoração ao casamento do príncipe Ludwig da Baviera com a princesa Tereza da Saxônia. Atualmente, o evento atrai milhões de visitantes de diversos países, que se reúnem para desfrutar de cervejas artesanais, culinária típica bávara, desfiles e música folclórica.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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