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Análise: Palmeiras se impõe com surpresa de Abel e dá show para ficar perto de vaga na Libertadores

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Abel Ferreira surpreendeu na escalação do Palmeiras para enfrentar o Deportivo Pereira, na Colômbia: Artur foi para o banco, com Marcos Rocha e Mayke escalados juntos na direita. A escolha foi um dos motivos para a goleada por 4 a 0, nesta quarta-feira, na ida das quartas de final da Conmebol Libertadores.

Ainda que não fosse um movimento esperado, também não é inédito, pois durante a campanha do título brasileiro do ano passado o Verdão jogou algumas vezes com o camisa 2 como lateral, e o 12 mais avançado, na ponta direita.

Dois dos três gols na vitória dessa quarta-feira foram deles; ao defender, Marcos Rocha fechava como um zagueiro, próximo de Gustavo Gómez, com Mayke no corredor.

No ataque, eles faziam uma dobradinha, em que se revezavam, com o camisa 12 abrindo a linha de cinco defensores do adversário, e Rocha atacando o espaço criado por dentro.

Para Abel, este movimento para abrir a defesa era necessário diante da postura do adversário, e Artur não entrega sempre isso, afinal o camisa 14 tem o costume de jogar puxando para dentro.

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A estratégia do Palmeiras gerou uma imposição impressionante especialmente no primeiro tempo. O Deportivo Pereira dava muito espaço para troca de passes, e o Verdão teve também a postura agressiva de costume para recuperar a bola já no ataque.
Foi assim que Rony sofreu o pênalti que abriu o caminho da vitória e também desarmou na origem do terceiro gol. Com qualidade na troca de passes, tendo Dudu e Raphael Veiga inspirados, o camisa 10 dando trabalho na frente, e a dupla de laterais abrindo a linha de defesa colombiana, o Palmeiras fazia seus gols e vencia com “nota artística”, como costuma dizer o próprio Abel.

É fato que o Deportivo Pereira está em um nível muito abaixo, mas o Verdão fez a diferença ser ainda mais marcante, com um primeiro tempo exuberante. No segundo e terceiro gols, o lance foi construído de maneira coletiva e com muita qualidade.

Com os três gols em 35 minutos, o Palmeiras foi para o intervalo com 3 a 0 no placar e a situação muito bem encaminhada. A postura no segundo tempo com isso mudou, sem acelerar mesmo quando tinha a posse de bola.

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O Deportivo Pereira passou a ser mais perigoso para tentar descontar, aproveitando-se do freio de mão puxado do time alviverde, mas nas duas melhores chances parou em belas defesas de Weverton.

Enquanto Abel já começava a tirar titulares pensando na sequência da temporada, faltava o gol de Rony, que veio aos 36 minutos da etapa final, após grande passe de Murilo. O camisa 10, maior artilheiro do Palmeiras na história da Libertadores, com 21 gols, foi o grande nome do jogo.

Com um primeiro tempo avassalador e muito agradável de se assistir, além do segundo tempo controlado, o Palmeiras abriu uma enorme vantagem na ida das quartas de final da Libertadores.

Na quarta-feira que vem, o Verdão recebe o Deportivo Pereira para definir a vaga na semi. Pode perder até por três gols de diferença e ainda assim se classifica.

Foi dado um grande passo, com uma atuação que empolga os palmeirenses e assusta os rivais pensando na busca pelo título da Libertadores.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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