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Aos 10 anos, estudante paranaense lança livro sobre empreendedorismo

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A estudante do município de Pérola, noroeste do Paraná, Larah Louise, é a mais nova escritora do Paraná. Com 10 anos de idade, ela acaba de lançar o livro “A menina empreendedora” com dicas de empreendedorismo que podem ser praticadas por crianças e até mesmo por adultos.

Segundo Larah, o livro saiu na quarta tentativa, e depois disto a escrita fluiu. Ficaram prontas em um mês as 55 páginas que incentivam os leitores à educação financeira, desenvolvimento pessoal, alimentação saudável e importância do acompanhamento dos pais nos estudos.

“Me inspirei em um amigo, o Ryan Maia, que lançou um livro quando tinha seis anos. Participei do programa sobre empreendedorismo do Sebrae na escola, e tive apoio do meu pai. Então decidi escrever sobre o tema da educação financeira e jornada de uma criança empreendedora”, conta Larah Louise.

No livro, uma menina aprende com os pais sobre educação financeira e empreendedorismo. Larah também dá 12 dicas sobre como empreender e 7 passos de como iniciar um novo negócio e orientações sobre educação financeira sendo aplicada aos desejos a curto, médio e longo prazos.

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Além da publicação, a jovem escritora possui um site (www.larahlouise.com.br) e uma rede social onde compartilha conteúdo e comercializa brinquedos e cofrinhos, entre outros itens. Além disso, ela é fundadora do Projeto Crianças de Negócios, da Quick Code Fun e Beads Fun, idealizadas por ela.

Larah ainda realizou neste mês de novembro uma palestra para Escola Municipal Professor Waldemar Biaca, em Pérola, com o tema: “Educação financeira e a jornada de uma criança empreendedora”. Na oportunidade, lançou do projeto “Crianças de Negócios Autores”, entregando aos participantes um manual com passos e dicas de como escrever um livro. Para completar o evento, distribuiu o brinquedo reciclado “Corrupio”, produzido por ela.

JEEP

De acordo com Larah, a participação no Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP) ajudou na elaboração do livro. Durante o programa, crianças do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental aprendem sobre aspectos do mundo dos negócios através de temas lúdicos, como por exemplo a montagem de lojas de temperos naturais, ervas aromáticas, brinquedos, entre outros.

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“Os professores das escolas parceiras desenvolvem junto com os alunos atividades que estimulam o espírito empreendedor identificando e aproveitando as oportunidades de forma bastante prática, planejando e executando. Um dos focos é desenvolver o protagonismo nas crianças”, comenta o consultor do Sebrae/PR, Sandro Nasser.

O consultor ressalta que para desenvolver o espírito empreendedor não tem idade, por isso é importante o apoio das instituições e da família nesse processo. “A Larah Louise é um exemplo claro de que é possível ter um comportamento empreendedor desde criança”, frisa.

Agência SEBRAE de notícia PR

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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