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Bloco Fervo da Lud movimenta centro do Rio de Janeiro
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O megabloco Fervo da Lud quer repetir nesta terça-feira (21) a multidão de foliões de 2020, último ano de carnaval antes da pandemia da covid-19, quando recebeu 1 milhão de pessoas, que se divertiram ao som da cantora Ludmilla.
O Fervo da Lud está entre os megablocos que receberam autorização da Prefeitura do Rio para desfilar no circuito da Rua Primeiro de Março, no centro da cidade.
Ludmilla chegou ao local logo depois de ter desfilado na Beija-Flor de Nilópolis, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí. Ela atravessou a avenida acompanhando o cantor Neguinho da Beija-Flor na interpretação do samba enredo da escola. A estreia como uma das intérpretes da escola a deixou muito emocionada.
Até o fim do desfile do Fervo, marcado para as 13h, a animação do público vai ser reforçada por uma mistura de músicas que agradam muito Ludmilla entre funk, axé e pagode. Repetindo os outros anos, o megabloco vai receber convidados. Além da dançarina Brunna Gonçalves, mulher da Lud, estão presentes, entre outros, as atrizes Nicole Bahls e Aline Campos e a influenciadora Foquinha.
Como tem ocorrido em outros blocos, a irreverência é uma marca das fantasias, como também roupas leves por causa do calor.
Para garantir mais segurança na região, a Polícia Militar montou barreiras com detectores de metais para revistas de foliões. Está proibida a entrada com garrafas de vidro.
O bloco, que saiu pela primeira vez em 2018, foi muito aguardado pelo público nos dois anos seguintes. Este ano, desfila com o tema Vilãs, em apresentações com figurinos inusitados de referência fashion. O tema escolhido remete à música Sou Má, do novo single da artista.
A cantora avalia que este ano o Fervo da Lud volta com tudo. “Depois de 2 anos sem poder nos encontrar para este acontecimento, quero ver o público animado, porque fiz tudo pensando neles. Do setlist à escolha das vilãs que vou personificar nas minhas apresentações”, disse.
Antes de se apresentar no Rio de Janeiro, o Fervo da Lud movimentou Salvador, no dia 16.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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