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Blocos de SP fazem últimos ensaios antes de pré-carnaval oficial
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Ainda faltam duas semanas para o carnaval, mas os ensaios abertos dos blocos de rua já tomam conta de São Paulo. Serão pelo menos 14 blocos gratuitos hoje (4) e 15 blocos amanhã (5) espalhados por toda a cidade. O pré-carnaval oficial será no fim de semana dos dias 11 e 12 de fevereiro e, segundo a prefeitura, 511 blocos vão animar o folião paulistano no período.
Um dos blocos que ensaia neste sábado é o Ilú Oba de Min. Fundado em 2004, a agremiação explora a diversidade cultural e rítmica da música brasileira vindas do legado de matrizes africanas e afro-brasileiras. O ensaio aberto será das 14h às 17h no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (USP), no Ibirapuera.
No próximo domingo (5), o Acadêmicos do Baixo Augusta, considerado o maior bloco carnavalesco da cidade de São Paulo, também terá ensaio aberto ao público. Em 2020, com o tema, Viva a Resistência, mais de 1 milhão de pessoas foram para a Rua da Consolação e acompanharam a homenagem à cantora Elza Soares. O ensaio aberto do Acadêmicos do Baixo Augusta será a partir das 14h no Galpão do Armazém do Campo, na Alameda Eduardo Prado, 460, no bairro Campos Elíseos.
Números
O governo municipal estima que, em 2023, mais pessoas vão às ruas curtir o carnaval, superando os 15 milhões de foliões de 2020. Além disso, a ideia é que os blocos de carnaval sejam realizados em bairros da periferia, sendo 68 blocos na zona leste, 101 na zona sul e 76 na zona norte.
No final do ano passado, a Secretaria Municipal de Cultura lançou um edital de R$ 3 milhões para apoiar 300 blocos. Os megablocos, que tem a capacidade de reunir mais de 40 mil pessoas, devem desfilar em seis pontos da cidade: Rua da Consolação (região central); na Rua Luís Dumont Villares (zona sul); no Parque do Ibirapuera (zona sul); na Avenida Faria Lima (zona oeste); na Avenida Marquês de São Vicente (zona norte) e na Rua Laguna (zona sul).
A Polícia Militar de São Paulo irá reforçar o policiamento e a segurança, além de ambulâncias e leitos hospitalares para garantir atendimento médico e assistência ao público.
Outros blocos
Em outros pontos da cidade também haverá ensaios abertos. Confira a programação:
Sábado (04/02)
- Bloco Lavô, tá novo!, às 13h – Rua Juramento, 202
- Banda C. Macaco Cansado, às 15h – Beco do Batman
- Afro KIzomba, às 15h – Bar da Zilda
- Só Toca Bloco, às 15h – Pedra do Leme
- Bloco Órfãos do Brizola, às 16h – Rua do Teatro, 39
- Prata Preta, às 17h – Avenida Mirandela
- Bloco Jah É, às 17h – Casa de Cultura da Freguesia do Ó
- Noites do Norte, às 17h – Quiosque Ginga – Leme
- Bloco Carmelitas, às 18h – Praça Tiradentes – Centro
- Bloco Dura Realidade, às 15h – Rua Orestes, 28
- A Rocha da Gávea, às 14h – Pedra do Sal
- Abalô-caxi, às 13h – Rua Juramento, 202
- Bloco do Jatoná – Rua Álvaro de Mendonça, 456
Domingo (06/02)
- Broco da Burocra, às 11h – Praça Olavo Bilac
- Bloco Samby & Junior, às 12h – Rua Conselheiro Lafaiette, 93
- Filhos de Netuno, às 14h – Kaô Beach Point
- Unides do Chorume, às 14h – Rua Bicudo Cortez, 17
- Gente Miúda, às 15h – Avenida Professor Alfonso Bovero, 522
- Bloco da Ursal, às 15h – Rua Brigadeiro Galvão, 469
- Banda Fanfarrinha, às 16h -Aterro do Flamengo – Teatro de Marionetes
- Desbundas Artes, às 18h – Coreto – Largo 21 de Abril
- Sururu da Lama, às 18h – Barzart
- Capivareta Repercussiva, às 18h40 – Parque da Cidade
- Bloco da Ema, às 15h – Rua do Porto – Casarão do Turismo
- Bloco Urubó, às 12h – Casa de Cultura Salvador Ligabue – Freguesia do Ó
- Sinfônica Ambulante, às 9h – Horto do Barreto
- Bloco do Jatobá – Casa de Cultura São Rafael
O perfil do Instagram Para qual bloco eu vou? mantém uma plataforma com a lista dos blocos que irão desfilar pela cidade. Também é possível aplicar filtros de acordo com a data e horário.
*Estagiário sob supervisão de Camila Maciel
Edição: Denise Griesinger
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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