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Cadastro Nacional de Informações Sociais é tema do Brasil em Pauta
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Um cadastro que contém informações de mais de 35 milhões de brasileiros para que o governo possa acessar para elaborar e monitorar políticas públicas. Esse é o Cadastro Nacional de Informações Sociais (Cnis), administrado pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev). O presidente da empresa, Gustavo Canuto, é o entrevistado do Brasil em Pauta deste domingo (15) e vai falar um pouco sobre o Cnis e o trabalho da Dataprev.
“Imagina a vida de toda uma pessoa, desde que ela nasceu, todos os trabalhos que ela teve, quantos filhos têm, quanto recebeu, casou, separou, morreu… toda a história de vida da população”, esse é o Cnis, na definição de Canuto. Segundo ele, por conter todas essas informações, o cadastro é uma ferramenta importante para definição e monitoramento de políticas públicas.
A empresa é o braço tecnológico do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). “Nosso negócio é desenvolver sistemas permitindo que o INSS trabalhe, que as agências funcionem”, diz. Além disso a Dataprev também cuida da Carteira de Trabalho Digital, do Cadastro Único Para Programas Sociais (CadÚnico) e do Sistema Nacional de Emprego (Sine).
Segundo Canuto, a ideia é prover uma solução digital para o exercício da cidadania e permitir um acesso mais facilitado ao cidadão como também permitir que processos que antes eram feitos de forma manual possam ser feitos de forma automática, “diminuindo o tempo da solicitação, daquela requisição, daquele pedido de benefício que o cidadão apresentou para que ele possa, de fato, ter aquele direito garantido e cumprido”.
O presidente da Dataprev vai falar também sobre como a melhoria da gestão fez com que a empresa conseguisse ter lucro de mais de R$ 355 milhões no ano passado, e, com isso, conseguisse devolver 75% dos valores investidos ao Tesouro Nacional. “Este resultado econômico demostra que é possível mesmo com as condições, mesmo sem aumento significativo da força de trabalho, com elementos de eficiência, otimização, buscar produzir mais”, comemora.
O Brasil em Pauta vai ao ar às 19h30 na TV Brasil.
Edição: Fábio Massalli


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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