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Caminhos da Reportagem estreia série especial Riquezas da Nossa Terra

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Em Paraty, seis empresas familiares produzem anualmente de 350 mil a 400 mil litros de cachaça artesanal. A maior parte é vendida para os turistas que passeiam pela cidade. No episódio Uma Dose de Paraty, a equipe do Caminhos da Reportagem, em parceria com o Sebrae, visitou cachaçarias que usam o selo da Indicação Geográfica (IG). A IG reconhece lugares que são famosos pela tradição e qualidade na oferta de um produto. O programa, que vai ao ar neste domingo (9), às 22h, na TV Brasil, abre a série especial Riquezas da Nossa Terra.

Caminhos da Reportagem Especial: Riquezas da Nossa Terra  Caminhos da Reportagem Especial: Riquezas da Nossa Terra

Caminhos da Reportagem Especial: Riquezas da Nossa Terra – TV Brasil

O modo de fazer a cachaça passado de geração em geração desde os tempos coloniais fez da cidade histórica do sul fluminense a primeira do Brasil, em 2007, a ser reconhecida como Indicação Geográfica pela produção da mais brasileira das bebidas.

A nossa equipe conheceu os antigos engenhos de açúcar com o produtor que está há mais tempo em atividade em Paraty, Eduardo Mello, da cachaçaria Coqueiro. Ele e a família preservam a receita dos antepassados, que começaram a produzir cachaça em 1803.

Ângelo Mello e Eduardo Mello produtores da cachaça Coqueiro Ângelo Mello e Eduardo Mello produtores da cachaça Coqueiro

Ângelo Mello e Eduardo Mello produtores da cachaça Coqueiro – TV Brasil

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Aprendemos sobre as diferentes etapas do processo de produção na cachaçaria Pedra Branca. O proprietário, Lúcio Gama Freire, mostrou como é separado manualmente o coração da cachaça, a parte da bebida destilada que vai para a maturação, armazenamento e envelhecimento.

Provamos também a cachaça orgânica produzida por Maria Izabel no sítio Santo Antônio, na margem da baía de Paraty.  Ela prepara o fermento à base de cana no fogão a lenha da casa onde mora. “Tudo aqui está interligado. É da terra que vem a cana, então a gente cuida da terra e a terra cuida da gente”, diz a produtora.

Maria Izabel faz cachaça com produção de cana própria e certificada como orgânica Maria Izabel faz cachaça com produção de cana própria e certificada como orgânica

Maria Izabel faz cachaça com produção de cana própria e certificada como orgânica, por TV Brasil

A IG foi um passo fundamental para a valorização da cachaça artesanal de Paraty, que vive um momento de ascensão, com prêmios, experimentação de blends, desenvolvimento de licores e drinks e busca de novos mercados.

Os irmãos e sócios Paulo e Carlos José Miranda, da Paratiana, fazem experiências com o envelhecimento da cachaça em madeiras brasileiras. Cada uma garante um sabor diferente à bebida. Misturando esses produtos (por exemplo, a aguardente envelhecida no barril de amburana com a do tonel de jequitibá), eles criam novos rótulos e colecionam prêmios em festivais internacionais de destilados.

Carlos Jose Miranda e Paulo Miranda: irmãos e produtores da cachaca Paratiana Carlos Jose Miranda e Paulo Miranda: irmãos e produtores da cachaca Paratiana

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Carlos Jose Miranda e Paulo Miranda: irmãos e produtores da cachaca Paratiana – TV Brasil

No Quilombo do Campinho, a nossa equipe conheceu o drink Mata Atlântica, premiado numa das edições do Festival da Cachaça, Cultura e Sabores de Paraty. A bebida é feita com cachaça e juçara, uma palmeira cujos frutos são muito presentes na alimentação e na economia dos povos tradicionais da região.

Este episódio é o primeiro da série de 12 programas realizados em parceria com o Sebrae que vão mostrar produtos das Indicações Geográficas brasileiras.

Ficha técnica:

Reportagem: Ana Passos

Imagens: João Victal

Auxílio técnico :Pablo Costa

Produção: Ana Passos, Luciana Góes, Renata Cabral

Produção-executiva: Elisabete Pinto

Edição de texto: Renata Cabral

Edição de imagem: Erly Campello

Arte: Felipe Leite, Júlia Gon

Apoio SP:

Deise Machado – produção

Jefferson Gomes Pastores – imagens

Wladimir Roger Ortega – auxílio técnico

Apoio Rio de Janeiro:

Sandro Tebaldi – imagens

Claúdio Tavares – auxílio técnico

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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