BRASIL
Campanha alerta para prevenção de acidentes com a rede elétrica
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A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) antecipou para este mês o início da 17ª Campanha Nacional de Segurança para a Prevenção de Acidentes com a Rede Elétrica.
A Semana Nacional de Segurança com Energia Elétrica acontece sempre no início de agosto, mas foi adiantada para ampliar a divulgação sobre o tema, já que no mês de julho se tem, normalmente, as férias escolares com as crianças se colocando em uma maior exposição de risco, segundo o presidente da Associação, Marcos Madureira.
Os dados da Abradee apontam que em 2022 foram registrados 756 acidentes envolvendo a rede elétrica, sendo 270 fatais. Em relação ao ano anterior, foram 35 mortes a menos, enquanto o número total de acidentes caiu em 80 ocorrências.
Marco Madureira disse, em entrevista à Agência Brasil, que embora tenha havido uma queda no número de acidentes em comparação ao ano de 2021, essa redução não foi significativa frente aos objetivos pretendidos com as campanhas, e o alerta permanece.
“Nossa intenção, de fato, é zerar o número de acidentes, principalmente os acidentes fatais, e na medida que a população vai tomando conhecimento dos riscos e se conscientizando quanto aos cuidados que se deve ter em relação à rede elétrica irá colaborar para uma maior redução”, disse Marcos Madureira.
Segundo ele, a entidade e as 39 distribuidoras associadas buscam chamar a atenção da população para as orientações e os cuidados necessários relacionadas ao uso seguro da rede e à preservação de vidas.
“A segurança em relação à rede elétrica é uma questão crucial e deve ser abordada com muita seriedade. Acidentes envolvendo eletricidade podem ter consequências graves, incluindo ferimentos e até mesmo perda de vidas. As distribuidoras tratam o assunto como prioridade e essa campanha visa justamente a essa ampla conscientização da população, protegendo e preservando vidas”, reforçou o presidente da Abradee.
De acordo com Marcos Madureira, os maiores índices de acidentes com a rede elétrica são observados no momento da construção ou manutenção predial, em que trabalhadores, por descuido ou erro, tocam a rede eletrificada; em casos de furto de condutor ou equipamento da rede e quando se faz uma ligação clandestina, conhecida popularmente como gato.
Campanha
A campanha busca focar em itens mais significativos para cada região, sendo mais específica em algumas ações para que a população esteja informada sobre os riscos e os cuidados a serem tomados em relação ao contato com a rede elétrica.
“O objetivo é que a mensagem chegue à população. Precisamos trabalhar para desconstruir alguns jargões populares como ‘Eu sempre fiz e nunca aconteceu nada!’, ‘É só puxar esse fio’, ‘Nunca aconteceu comigo’”, ressaltou Marcos Madureira.
O presidente da Abradee deu ênfase ao slogan da campanha Se ligue! Entre a vida e a sorte, escolha viver com segurança, ressaltando que a segurança em relação à rede elétrica é uma questão crucial e deve ser abordada com muita seriedade.
Museu Nacional
Em 2018, um incêndio de grandes proporções destruiu o Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Após a perícia, ficou comprovado que as chamas foram iniciadas a partir de um curto-circuito causado pelo superaquecimento em um aparelho de ar-condicionado causado por uma gambiarra elétrica e também não havia aterramento elétrico. Acredita-se que o fato ocorreu por falta de manutenção adequada e de investimentos.
* Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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