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Celebração do aniversário de SP tem início neste sábado

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Para celebrar os 469 anos da cidade de São Paulo, que será comemorado na quarta-feira (25), a prefeitura paulistana vai promover uma extensa programação cultural, marcada por shows, passeio ciclístico e até um bolo de aniversário que será cortado no Mercado Municipal, no centro da capital.

A programação, que terá como tema São Paulo, o Mundo se Encontra Aqui, começa neste sábado (21), com uma programação de hip hop na Área de Lazer da Água Espraiada, e prossegue até o dia 29 de janeiro.

No dia 25 de janeiro, o aniversário da cidade será celebrado com um grande palco que será montado no Vale do Anhangabaú. Neste palco vão se apresentar músicos como Almir Sater, Fresno, Vitor Kley, Dona Onete, Gabi Amarantos, Belo e João Gomes. Os shows serão gratuitos, mas o local terá revista e entrada controlada, com limite de público. A entrada será feita por um acesso em frente ao prédio dos Correios e a recomendação é que as pessoas cheguem ao local de metrô, desembarcando na estação São Bento, na saída do Vale do Anhangabaú.

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Na Praça das Artes, ao lado do palco principal, haverá atrações voltadas especialmente para as crianças, com intervenções artísticas, oficinas, recreação, música e contação de histórias. O evento começa às 12h.

Neste mesmo dia, a prefeitura vai promover também um passeio ciclístico, que vai sair do Viaduto do Chá, às 10h. O percurso tem cerca de 6 quilômetros e as inscrições, segundo a administração municipal, já estão esgotadas.

Os ônibus que circulam pela cidade também vão participar da celebração, transitando com um adesivo com a mensagem “o mundo se encontra aqui”. Essa mensagem vai circular a partir de segunda-feira (23) até o dia 15 de fevereiro.

A celebração do aniversário de São Paulo também chegará aos equipamentos da Secretaria Municipal de Cultura (SMC). No Centro Cultural São Paulo (CCSP), o cantor Nando Reis apresenta os hits dos seus 40 anos de carreira com a participação especial do filho, Sebastião Reis, no dia 25. Já no dia 28, Maria Gadú faz o show do seu último lançamento, o álbum “Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor”.

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A comemoração prevê ainda a abertura de duas exposições no Solar da Marquesa de Santos e na Casa da Imagem, prédios vizinhos que ficam localizados no centro da capital. A primeira delas, chama Intersecções – Negros(as), Indígenas e Periféricos(as) na Cidade de São Paulo; a segunda, Revelando Territórios, São Paulo na Pandemia. A visitação às exposições será possível até o dia 15 de agosto.

A comemoração continua com a segunda edição do Festival Cidade do Futuro, evento de inovação e criatividade que vai promover uma programação gratuita com shows, feiras gastronômicas, festas de rua, workshops e oficinas artísticas. A programação específica desse festival pode ser consultada no site www.cidadedofuturo.com/.

A decisão da Copa São de Futebol Júnior, a mais tradicional competição de base do Brasil, também está programada para o dia 25 de janeiro, aniversário da cidade. Os finalistas da competição serão definidos nos confrontos entre Palmeiras x Goiás e América-MG x Santos.

A programação completa da agenda cultural para o aniversário da cidade pode ser conferida neste site.
 

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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