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Cemitério faz homenagem aos pais no Rio

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No Dia dos Pais, o Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, região portuária da capital Rio de Janeiro, preparou uma homenagem para os que não estão mais vivos e também para os filhos que faleceram. A programação começou com uma missa às 10h, celebrada na capela histórica pelo padre Padre Francisco Irmão, da Arquidiocese do Rio. As camisetas dos colaboradores estampam dedicatórias como Pai, você merece milhões. Mas, por enquanto, só temos amor para dar e Pai & Herói & Amigo & Companheiro.

A programação contou ainda com um vídeo, gravado para este dia pelo ex-treinador de futebol Abel Braga, que perdeu o filho caçula há cinco anos. Ele é padrinho da campanha A Vida não Para, grupo de apoio a pessoas enlutadas do Cemitério da Penitência. Na mensagem exibida, Abel diz que a vida sempre deve seguir, apesar da saudade e da dor. “Só quem viveu esse luto pode entender a grande menção que isso tem nas nossas vidas”, completou.

Abel destacou ainda a importância do grupo de apoio e convidou para que todos participem gratuitamente das reuniões, que acontecem toda quarta no complexo cemiterial. A madrinha do projeto é a atriz Cissa Guimarães, que perdeu o filho Rafael em um acidente há 12 anos.

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Ainda dentro das homenagens, o Crematório e Cemitério montou ainda um painel em formato de coração para os visitantes deixarem suas mensagens de carinho. Eles também receberam fitas brancas com a palavra Saudade, que podem ser colocadas no painel ou levadas como recordação. Há ainda distribuição de cravos brancos aos presentes e apresentação de violinistas que deixa o ambiente mais leve para as famílias nas suas homenagens aos pais e filhos que já partiram.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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