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Chuvas: governo federal libera R$ 2,4 milhões para Angra dos Reis

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O governo federal anunciou, nesta segunda-feira (4), a liberação emergencial de R$ 2,4 milhões para o município de Angra dos Reis, no sul do Rio de Janeiro, duramente atingido pelas chuvas no final de semana. O repasse das verbas será feito pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). No estado, já são 18 mortes confirmadas desde sexta-feira (1).

Os recursos serão usados na compra de cestas de alimentos, colchões e kits de higiene pessoal, limpeza e dormitório. Cerca de 86 mil pessoas serão beneficiadas. O ministério também reconheceu a situação de emergência no município de Paraty, próximo a Angra, igualmente atingido pelas chuvas.

Com isso, Paraty pode pedir recursos para ações de resposta, como socorro e assistência humanitária e restabelecimento de serviços essenciais, além de reconstrução das áreas atingidas pelo desastre. Hoje, o presidente Jair Bolsonaro fez uma visita ao bairro Monsuaba, em Angra dos Reis, um dos mais afetados pelo desastre.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, visitará amanhã (5) as cidades de Angra dos Reis e Paraty. Em Angra, ele assinará portaria que institui diretrizes e procedimentos para a reconstrução de unidades habitacionais destruídas por desastres naturais. Em Paraty, será realizada reunião com a prefeitura local para tratar sobre as ações de resposta ao desastre.

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Desde domingo (3), uma equipe da Defesa Civil Nacional está em Angra dos Reis para dar apoio à população atingida e auxiliar os gestores municipais na solicitação de recursos federais. O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil do MDR, coronel Alexandre Lucas, sobrevoou a cidade, em um helicóptero da Marinha, para analisar as áreas mais afetadas pelas fortes chuvas.

O secretário também participou de reuniões com a Defesa Civil municipal, com a presença do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e do prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão.

Ainda no fim de semana, foi reconhecida a situação de emergência da cidade de Angra dos Reis. A medida foi tomada por procedimento sumário, que ocorre em casos de desastres de grandes proporções e com base apenas no requerimento e no decreto de emergência ou de calamidade do estado ou do município. O objetivo foi acelerar as ações federais de resposta.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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