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Circuito Empreenda Mais impulsiona empreendedorismo e capacitação em Cuiabá

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As aulas da 2ª edição do projeto Circuito Empreenda Mais CDL e Sedec iniciaram nesta segunda-feira (15), em Cuiabá. A iniciativa contribui para o trabalho formal, gerando conhecimento e novas oportunidades para quem quer empreender, como é o caso de Celia Regina, 59 anos. Ela é moradora do Parque Cuiabá e atualmente vende bolo de arroz na região.

Celia relata que já trabalhou no Shopping Popular em anos anteriores e que atualmente seu irmão tinha uma loja no local, sendo um dos comerciantes prejudicados pelo incêndio registrado na madrugada de segunda-feira. Segundo ela, mesmo abalada, fez de tudo para participar das aulas do Circuito Empreenda Mais.

“Ele está devastado com tudo o que aconteceu, mas temos que buscar forças para continuar. Eu faço bolo de arroz e gostaria muito de aprender mais sobre como abrir um negócio, expandir e divulgar meu produto. Também gostaria de entender sobre emissão e entrega de notas”, afirmou.

O convênio entre a Sedec e a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso (FCDL-MT) foi assinado em 2023 e as primeiras turmas foram capacitadas ainda em dezembro. Novas turmas foram abertas até maio deste ano, totalizando cerca de três mil pessoas capacitadas em 55 turmas.

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“Gostaria de agradecer à Sedec por essa parceria e parabenizar a todos que se disponibilizaram a participar do curso, por buscar empreender de forma regular. Todo esse processo de conhecimento e investimento no negócio é essencial para alcançar o sucesso”, destacou o presidente da CDL Cuiabá, Junior Macagnam.

O conteúdo programático inclui aulas sobre precificação de produtos e serviços, impostos, conceitos de marca, marketing, valor de mercado e controle financeiro do comércio. Além disso, os participantes recebem certificado de capacitação e uma consultoria online durante três meses, com acompanhamento especializado.

A capacitação gratuita também será realizada em Várzea Grande, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Confresa, Conquista D’ Oeste, Tangará da Serra, Pontes e Lacerda, e Vila Rica, com 50 vagas em cada cidade. Os alunos serão capacitados nas semanas de 15 a 19 de julho ou de 22 a 26 de julho, das 19h às 22h. Ao todo, a abertura de turmas extras do curso deve beneficiar mais 620 pessoas que são empreendedoras ou que buscam abrir o próprio negócio.

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“O Empreenda Mais tem impulsionado muito o desenvolvimento e a geração de emprego em Mato Grosso. Devemos apoiar quem está começando para que tenham oportunidade de crescer. Este trabalho em conjunto com a CDL Cuiabá tem dado muito certo”, pontuou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

Sobre a CDL Cuiabá – Com 51 anos de história, a instituição conta com 9 mil empresas associadas e visa unir forças para transformar Cuiabá no melhor lugar para empreender e morar. A entidade também produz soluções e serviços de economia operacional em contas de energia e telefone, segurança em transações on-line com a certificação digital, inteligência para concessão e retomada de crédito com segurança e recuperação de dívidas com o SPC Brasil.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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