2 de Maio de 2025
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Delegação de atletas estudantes é recebida no Palácio do Planalto

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Atletas estudantes que representaram o Brasil na 19ª edição da Gynminasíade foram recebidos pelo presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (6). A cerimônia foi uma homenagem aos jovens competidores que conquistaram o segundo lugar no quadro geral de medalhas do evento esportivo, disputado entre 14 e 22 de maio, na região da Normandia, na França. A competição esportiva escolar reuniu mais de 3 mil atletas de 69 países. 

A Gymnasiade é organizada pela Federação Internacional do Desporto Escolar (ISF) e direcionada para jovens atletas do ensino fundamental e médio. A delegação brasileira foi composta por 230 alunos-atletas, além de 116 técnicos, árbitros, coordenadores, chefes e subchefes. O país obteve 126 pódios (45 ouros, 45 pratas e 36 bronzes), um resultado histórico, só atrás da França, anfitriã da edição desse ano, que conquistou 130 medalhas, sendo 51 ouros.

O Brasil competiu nas modalidades de atletismo (olímpico e paralímpico), badminton, basquete 3 x 3, boxe, dança esportiva (break dance), esgrima, ginástica artística, ginástica rítmica, judô (olímpico e paralímpico), natação (olímpica e paralímpica), orientação, rúgbi 7, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, vôlei de praia e wrestling.

O país ainda foi premiado com o Troféu Fair Play da 19ª Gymnasiade, destinado à delegação considerada mais simpática e que recebe mais atenção dos demais participantes.  

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Para o presidente Jair Bolsonaro, a combinação entre esporte e vida estudantil é formadora para o futuro dos adolescentes. “Mais do que preparar nosso corpo, o esporte prepara vocês para o dia a dia, pra enfrentar a vida”, disse. Ele diz considerar que quem gosta de esporte tende a ser bom aluno na escola. “Uma coisa leva à outra, além do exemplo esportivo, o exemplo da dedicação”. 

Um dos destaques da competição foi o paraense Elias Santos, o Elias Pitbul. O estudante de 17 anos venceu os 800 metros no atletismo, o primeiro lugar no revezamento medley 2 e bronze no revezamento medley 1, estas duas disputadas em equipe. Natural de Belém, mas vivendo desde criança em Ulianópolis, também no Pará, onde não há pista de atletismo, Pitbul sonha alto. “Estou realizando meus sonhos e meu foco maior agora é o Mundial de Atletismo na Colômbia”, projeta. O adolescente também disse estar a 5 segundos de alcançar uma marca olímpica, o que poderia levá-lo, no futuro, à maior competição esportiva do planeta.  

O ministro da Cidadania, Ronaldo Vieira Bento e o presidente Jair Bolsonaro, durante  evento de recepção dos  atletas da 19ª edição da Gynminasíade,no Palácio do Planalto O ministro da Cidadania, Ronaldo Vieira Bento e o presidente Jair Bolsonaro, durante  evento de recepção dos  atletas da 19ª edição da Gynminasíade,no Palácio do Planalto

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O ministro da Cidadania, Ronaldo Vieira Bento e o presidente Jair Bolsonaro, durante evento de recepção dos atletas da 19ª edição da Gynminasíade, no Palácio do Planalto – Valter Campanato/Agência Brasil

Edição: Bruna Saniele

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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