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Dia da Vitória: Defesa ressalta participação do Brasil na 2ª Guerra
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O Ministério da Defesa celebrou hoje (18), em cerimônia realizada no Rio de Janeiro, o Dia da Vitória – data histórica que marca a derrota do eixo alemão na Segunda Guerra Mundial. Originalmente a data é comemorada em 8 de maio. Neste ano, entretanto, a celebração teve a data adiada.
O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, destacou que a participação do Brasil na Segunda Guerra superou o ceticismo dos poucos que diziam ser mais fácil uma cobra fumar do que o país ser capaz de enviar forças para combater no Atlântico e no continente europeu.
Para o general, as Forças Armadas brasileiras se mobilizaram e foram combater ao lado das mais experientes forças dos países aliados. Ao ler a Ordem do Dia pelos 77 anos do Dia da Vitória, celebrado em 8 de maio, do general Paulo Sérgio disse que no início da Segunda Guerra Mundial, o Brasil se mantinha neutro, mas diante dos danos aos navios de guerra e mercantes que resultaram na morte de 1.474 pessoas, a população saiu às ruas pedindo resposta às agressões, o que levou o governo brasileiro a aderir ao esforço de guerra dos países livres.
Ainda na cerimônia pelo Dia da Vitória, no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo, zona sul do Rio, o ministro pontuou que a Primeira Guerra Mundial já havia deixado cicatrizes.
“Com ousadia, coragem e bravura, nossos marinheiros atuaram no Atlântico, defendendo o litoral, garantindo a navegação e escoltando comboios, enquanto nossos soldados e nossos aviadores lutaram nos campos e nos céus da Itália, integrando a Força Expedicionária Brasileira (FEB)”.
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O general Paulo Sérgio lembrou as funções específicas de cada uma das forças, ressaltando que enquanto os marinheiros cuidavam do litoral, garantindo a navegação e escoltando comboios, soldados e aviadores lutaram nos campos e céus da Itália. “A vitória na guerra tem grande significado até hoje, pois representa a prevalência do mundo livre sobre o totalitarismo e o triunfo da democracia sobre a tirania”, observou.
Para o ministro, é justo afirmar que as Forças Armadas honraram a confiança que o povo brasileiro depositou nelas em toda a história do Brasil e, ainda, continuam na atualidade. “Portanto, cumpre às gerações do presente e às do futuro jamais esquecerem os feitos de nossos militares em prol de nossa gente, sabendo que manter a defesa nacional é, e sempre será, um dever de todos”, completou.
Na visão do general Paulo Sérgio, há um significado especial em celebrar o Dia da Vitória no ano do bicentenário da Independência do Brasil. “É exemplo cabal de que as Forças Armadas asseguram, permanentemente, a liberdade do Brasil e dos brasileiros, ao mesmo tempo em que garantem a escolha irrevogável pela independência, proclamada às margens do Ipiranga”, pontuou.
“Embasadas nas tradições, nos valores pátrios e na têmpera dos militares de ontem e de hoje, as Forças Armadas atuam com determinação na defesa do Brasil e contribuem para o desenvolvimento nacional, permanecendo como bastiões inarredáveis da garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem e zelando para que a paz dos brasileiros e a harmonia da Nação sejam preservadas”.
Medalha
Na solenidade, 251 personalidades e instituições civis e militares receberam a Medalha da Vitória, que reconhece “relevantes serviços prestados e por sua contribuição para a difusão dos feitos dos ex-combatentes”.
Entre as personalidades contempladas, estão 39 ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial e 212 civis e militares de diferentes funções e patentes, que prestaram serviços importantes, integraram missões de paz ou participaram de conflitos internacionais na defesa dos interesses brasileiros.
Já as instituições militares condecoradas são o Comando Militar do Nordeste, a Base Aérea de Canoas, a Corveta Barroso, o Gonfalão da Força Expedicionária Brasileira na Itália e o Gonfalão do 1º Grupo de Aviação de Caça na Itália.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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