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Dia das Boas Ações tem atividades no Parque da Água Branca em SP

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O Parque da Água Branca, na capital paulista, recebe neste sábado (20) a 8ª edição do Dia das Boas Ações, evento que incentiva o engajamento dos cidadãos em causas sociais e trabalho voluntário.

A mobilização terá apresentações artísticas, oficinas criativas e feira de projetos a partir das 10h. O evento é organizado pela startup social Atados, cuja função é a de conectar pessoas, organizações e empresas a causas sociais, em conjunto com a agência Muda Cultural e o governo federal.

“O Dia das Boas Ações é a maior mobilização voluntária do mundo, e estamos muito felizes por retomar esse movimento, no momento pós-pandemia. Estamos construindo um encontro repleto de atividades para estimular e engajar ainda mais as pessoas a participar e conhecer as oportunidades de voluntariado. Nosso objetivo é o de reunir mais de 4 mil pessoas em São Paulo”, afirmou o CEO e fundador da plataforma Atados, Daniel Morais.

Segundo Morais, no Brasil, a primeira edição do Dia das Boas Ações ocorreu em 2016, com dois dias de atividades distribuídas por mais de 40 cidades, beneficiando mais de 40 mil pessoas em quase 300 iniciativas. “Durante a semana do dia 20 a 28 de maio, podem ocorrer centenas de ações em todo o país”, disse.

Programação

A programação será dividida em dois palcos e dois espaços. No Palco 1, chamado de Picadeiro das Boas Ações, a primeira atração será às 10h30, com o show do grupo Mundo Aflora, um convite para acompanhar a jornada fantástica de dois músicos viajantes por meio de coreografias, números de música corporal, instrumentos feitos com sucata e momentos de brincadeiras com a plateia. O repertório combina canções autorais e cantigas de diversas localidades e tradições e proporciona a conexão de crianças e adultos com o espírito vivo da infância.

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Às 12h30, o Instituto Movimentarte traz aulas de teatro, música e dança de maneira integrada na construção de um espetáculo, os 20 artistas apresentarão duas peças: O Mambembe de Arthur Azevedo, e uma cena de Saltimbancos.

Às 15h, o Samba de Dandara convida Roberta Oliveira e Raquel Tobias para mostrar o empoderamento e exaltação às mulheres sambistas a compositoras e intérpretes, com a representação musical que passeia por ritmos afro-brasileiros, sobretudo o samba em suas diversas vertentes.

Às 16h30, o Dente de Leite, com Ballet de Paraisópolis, traz uma coreografia em dança contemporânea que reflete as questões sobre o crescer.

No Palco 2, o Palco da Solidariedade, o grupo percussivo Vivência Musical, composto por 27 idosos faz a releitura de músicas de mestres como Gilberto Gil, Luiz Gonzaga, Lenine entre outros, a partir das 10h. Às 11h30 projeto Bem me vi no Sarau mostra as diferentes manifestações artísticas e sociais, assim como os protagonistas culturais em um ambiente que contribui com apresentações artísticas relevantes e capaz de gerar entretenimento alinhado com o conhecimento em uma oficina de ilustração com um artista visual que é recordista nacional de grafite.

Às 13h, a Trupe DuNavô, apresenta o espetáculo Irmãos Carreto no qual o grupo se debruça sobre a comicidade física e acrobática presente nos números circenses de palhaço e em outros aparelhos de circo. O espetáculo é construído em cima da relação de dois palhaços com um carrinho de coleta de material reciclável que se torna trapézio, caixa mágica, quick change, cortina e picadeiro. Às 14h o Baque Bolado vem em cortejo como os antigos cordões, ou sobre um terreiro como nos batuques, exibindo as tradicionais manifestações negras de São Paulo expressas no samba paulista.

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Às 15h00, o Futebol de Palhaças com Cia Asfalto de Poesia convida o público a vestir a camisa e participar dessa atividade lúdica que diverte e faz refletir sobre ser mulher. E às 17h o Campos e tambores com OCA, vem com uma roda de tambor interativa, com o público sendo chamado participar, improvisar e celebrar a força do Maracatu de baque virado e o Coco de Roda com sua poética.

Oficinas

No Espaço TransFormar, de 10h30 e às 16h, será oferecida a oficina Ohquídea/Oficina de Kokedama sobre a técnica japonesa que transforma plantas em arranjos que flutuam no ar; às 11h30, a Bem Me Vi/ Oficina de Grafite; às 14h, a  Litro de Luz /Oficina de Lampiões.

No Espaço TransFormar, em horário integral, o Instituto Lira de Inclusão Social, oferece dinâmicas em grupo e atividades lúdicas de coordenação motora; o Instituto Gouveia – Fazendo Arte, vem com atividades lúdicas para crianças e adolescentes envolvendo o estímulo à arte, colaboração e diversão.

A mobilização é viabilizada pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocinado pela Braskem, Unilever e WestRock com apoio da Kasznar Leonardos.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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