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EBC firma acordo com TV Encontro das Águas, do Amazonas

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A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e o governo do Amazonas assinaram, nesta quarta-feira (22), um acordo de cooperação para operação e instalação de 31 retransmissoras de rádio e televisão no interior do estado. Eles vão ampliar o acesso à programação da Rádio e TV Encontro das Águas.

O programa Digitaliza Brasil vai distribuir conversores e instalar os equipamentos de transmissão para que a população que ainda não os tem receba o sinal digital.

Com esses esforços, o Sistema Encontro das Águas chegará com sinal de televisão 100% digital à casa dos amazonenses. “É transformador. Você tem uma comunidade que deixa de ter um sinal de televisão ruim, com chuviscos e ruídos para ter acesso a um sinal que transmite conteúdos de alta qualidade em questão de imagem e som. No interior, geralmente as TVs Comerciais não têm interesse em investir em equipamentos que transmitam com alta qualidade mantendo apenas os canais analógicos no ar. No Amazonas priorizamos a TV Pública Encontro das Águas para ampliar a sua cobertura no estado”, explica Secretária Executiva do Ministério das Comunicação e membro do Conselho da EBC, Maria Estella Dantas Antonichelli.

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A EBC já mantém parceria com o Sistema Encontro das Águas, replicando conteúdo local “Este acordo de operação de novos canais é fruto, primeiro da atitude que tivemos no início da nossa gestão de associar os veículos públicos do Amazonas com a Empresa Brasil de Comunicação, daí veio a Rádio FM, a multiplicidade de canais, e, segundo da nossa produção audiovisual que conquista cada vez mais espaço na rede com exibição para todo o Brasil. Então quem ganha com esse acordo é a sociedade amazonense que será cada vez mais vista e conhecida Brasil afora por meio da sua arte, da sua cultura e da sua história”, comemora o presidente do sistema Oswaldo Lopes.

Para o presidente da EBC, Glen Lopes Valente, o acordo consolida a parceria entre a Empresa Brasil de Comunicação e o Sistema Encontro das Águas. “É uma parceria que une EBC, Ministério das Comunicações e Sistema Encontro das Águas na soma de esforços que buscam ampliar a cobertura da comunicação pública na região amazônica. É algo inédito e só foi possível graças a esse tripé formado por pessoas boas que trabalham em prol da Amazônia”, disse Valente.

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* Com informações do Sistema de Comunicação Encontro das Águas

Edição: Claudia Felczak

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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