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Embutido das montanhas capixabas é tema do Caminhos da Reportagem

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Nas viagens pelo país para conhecer os produtos que têm o selo de indicação geográfica (IG), a equipe do programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, desta vez foi até as montanhas capixabas para conhecer o socol, um embutido que veio com os italianos, foi modificado no Brasil e conquistou os paladares mais sofisticados.

Foi na região da cidade de Venda Nova do Imigrante, no Espírito Santo, que o programa conheceu produtores e negócios que mantêm a tradição e histórias que vieram com os seus antepassados.

O EMBUTIDO DAS MONTANHAS CAPIXABAS O EMBUTIDO DAS MONTANHAS CAPIXABAS

TV Brasil/Caminhos da Reportagem

A família Falqueto tem uma fábrica de socol artesanal há 10 anos. Mas a tradição já vem há mais de 130 anos, de geração em geração. Thais Falqueto hoje está à frente do negócio e disse que o processo de produção de um socol dura de três a quatro meses.

Primeiro, a carne do porco é salgada por dias, depois lavada e preparada para a maturação, onde fica pendurada em salas em temperatura ambiente para que um fungo natural da região participe do processo.

Preço

O EMBUTIDO DAS MONTANHAS CAPIXABAS O EMBUTIDO DAS MONTANHAS CAPIXABAS

TV Brasil/Caminhos da Reportagem

Desde que o selo da IG foi conquistado pela região, Thais sentiu a valorização e a procura pelo produto certificado. “A gente estava vendendo ele aqui a R$ 65, hoje a gente vende a R$ 125 o quilo do nosso socol”, relatou. Seis produtores obedecem aos padrões do selo, que autoriza o uso de apenas esses ingredientes no socol: lombo de carne suína resfriada, peritônio suíno, sal, pimenta-do-reino e alho.

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O socol veio do ossocollo, um embutido italiano feito a partir da carne de pescoço do porco. Ele foi modificado para o gosto brasileiro, feito do lombo do porco, uma carne menos gordurosa. “O socol é feito de uma carne mais leve, adaptado dos nossos antepassados que chegaram ao Brasil”, disse Lorenzo Carnielli, que é de uma das famílias mais tradicionais na produção do socol.

Quem passa pela região fica com um gosto de Itália no paladar. Com a produção do embutido, vieram os pratos que o utilizam como ingrediente. No café e adega Tio Vé, a família Falqueto criou o brioche de socol, feito com ingredientes produzidos na propriedade da família. Já no Restaurante Nossa Vida, o destaque é a bruscheta dell’immigrato, prato com polenta e socol, criado pelo chef Renato Santos.

Ouvir histórias das origens de famílias tradicionais, como os Angelim e os Briochi, além de provar tudo o que é feito nas propriedades e participar de festas que movimentam a região, são experiências que a cidade de Venda Nova do Imigrante proporciona aos visitantes. Além disso, é possível fazer turismo de aventura, como passear de quadriciclo no Ecoparque Pedra Azul, e ver paisagens deslumbrantes como a Pedra do Lagarto.

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A equipe do programa aproveitou esse roteiro gastronômico e de paisagens exuberantes para conhecer locais de destaque, como o Khas Café. Na propriedade, além de provar o socol dos melhores fabricantes da região, é possível ter experiências sensoriais com o café produzido ali, além de fazer um piquenique no meio de um campo de lavanda, com vista para as serras capixabas.

No Caminhos da Reportagem desta semana, é possível conferir essas histórias e muito mais, no episódio Socol, o embutido das montanhas capixabas, que vai ao ar neste domingo (27), às 22h, na TV Brasil, emissora da EBC.

Clique aqui e saiba como sintonizar a TV Brasil

Ficha técnica

Reportagem – Flavia Peixoto
Reportagem cinematográfica – Sigmar Gonçalves
Auxiliar técnico – Alexandre Souza
Produção – Claiton Freitas e Carol Gonçalves
Edição de texto – Carina Dourado
Edição de imagem e finalização – André Eustáquio
Apoio edição de imagem – Márcio Stuckert
Arte – Julia Gonçalves

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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