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Empreendedorismo feminino é uma das saídas para ciclo de violência

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As mulheres já representam 34% dos empreendedores no Brasil e o índice continua em alta. É o que mostra um estudo do Sebrae, com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE. Abrir o próprio negócio é uma alternativa para alcançar a independência feminina, especialmente nos casos em que mulheres são expostas à violência doméstica. 

No próximo dia 7 de agosto, a Lei Maria da Penha completa 16 anos e a data será marcada pelo Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. Principal instrumento de garantia dos direitos da mulher no país, a lei prevê, além de dispositivos mais rigorosos contra crimes cometidos no ambiente familiar, ações que promovam a dignidade da mulher. 

“Quando a mulher está numa situação de debilidade econômica, dependência economia, a dignidade dela também está ferida”, afirmou a secretária nacional de Políticas para as Mulheres, Ana Lúcia Muñoz, convidada do programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, deste domingo (24). 

De acordo com uma pesquisa feita pela Serasa Experian, divulgada em maio deste ano, 40% das entrevistadas desejam trabalhar por conta própria e montar uma empresa. O principal motivo: busca pela independência financeira. 

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O programa nacional Brasil pra Elas é um exemplo de política pública que oferece oportunidades a mulheres que querem empreender. A iniciativa reúne desde qualificação profissional, orientações de como abrir uma empresa, dicas de como promover o negócio no meio digital até opções de linhas de créditos em bancos públicos. 

 “O empreendedorismo é uma das formas para que aquela mulher, quando fortalecida, consiga, de alguma forma, um caminho, uma saída”, destacou a secretária durante entrevista com o jornalista da TV Brasil, Paulo La Salvia. “As mulheres estão, cada vez mais, livres para estar onde elas, de fato, desejam. A mulher tem que estar onde ela quiser”, acrescentou Muñoz.

Casa da Mulher Brasileira

Outro projeto que vai ao encontro das ações de garantia de direitos das mulheres, da Lei Maria da Penha, é o da Casa da Mulher Brasileira, mencionado durante a entrevista. Inicialmente para capitais, as casas de atendimento a vítimas de violência doméstica foram remodeladas. 

Agora, a ideia do Governo Federal é implementar mais unidades no interior do país. Ao todo, a previsão é de que mais 30 espaços sejam implementados — atualmente, existem apenas sete. 

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Mães do Brasil

Durante a entrevista, a secretária também destacou ações de voluntariado do programa Mães do Brasil. Uma das vertentes da iniciativa é a criação de redes de apoio entre mães voluntárias e mães em situação de vulnerabilidade. A ideia é que sejam feitos encontros entre elas, uma vez por mês, para troca de experiências. 

“Isso traz uma diferença. A diferença [de] um conselho na hora da mãe aprender a amamentar, pensar em qual escolha, como auxiliar na rotina de casa”, explicou Muñoz.

O programa com a secretária nacional de Políticas para as Mulheres vai ao ar neste domingo (24), às 22h30, na TV Brasil.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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