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Escolas campeãs celebram resultado na Marquês de Sapucaí 

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As seis escolas de samba mais bem colocadas do Grupo Especial do Rio de Janeiro voltaram à Marquês de Sapucaí na madrugada deste domingo (26) para comemorar o bom desempenho no carnaval deste ano, no tradicional Desfile das Campeãs.

A disputa entre as agremiações foi decidida por um décimo. A vitoriosa foi a Imperatriz Leopoldinense, que encerrou um jejum de mais de 20 anos sem títulos com um enredo criativo sobre o destino de Lampião na vida após a morte, inspirado em histórias de cordel. Com o resultado, a escola de Ramos foi a última a desfilar.

O título deste ano reforçou a consagração do carnavalesco Leandro Vieira como personagem histórico do carnaval carioca. O artista já foi campeão três vezes no grupo especial e duas vezes na Série Ouro.

A Grande Rio, sexta colocada, abriu a noite trazendo de volta a homenagem a Zeca Pagodinho, que já havia levantado as arquibancadas no domingo de carnaval. O sambista desfilou novamente, com uma cervejinha na mão e cercado de amigos em um carro alegórico. Em seguida, desfilou a Mangueira, que neste ano celebrou a ancestralidade africana na música baiana.

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A convocação de releitura da história do Brasil de um ponto de vista afrocentrado fez com que a Beija-Flor encerrasse o carnaval na quarta colocação. A azul e branca de Nilópolis voltou à avenida e contou com a presença da cantora Anitta, que gravou um videoclipe durante a concentração do desfile. Ao cruzar a Sapucaí, novamente o samba foi puxado pela cantora Ludmilla, ao lado do já consagrado Neguinho da Beija-Flor.

A terceira colocada, Vila Isabel, também fez bonito no desfile das campeãs, causando impacto novamente na Sapucaí com o icônico carro alegórico do São Jorge metálico combatendo um dragão que cospe fumaça. A alegoria, concebida pelo carnavalesco Paulo Barros, foi um dos grandes destaques deste carnaval. 

Segunda colocada por apenas um décimo, a Viradouro contou novamente a história da escritora negra Rosa Maria Egipcíaca e mostrou por que chegou tão perto do título. A escola de Niterói foi a penúltima da noite. 

Edição: Graça Adjuto

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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