BRASIL
Escritor Haroldo Costa abre segunda temporada dos Depoimentos Cariocas
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O produtor, ator e escritor Haroldo Costa abre a temporada 2022 dos Depoimentos Cariocas, produzidos pelo Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública (Segovi). A série de entrevistas foi iniciada no ano passado e registra as memórias de grandes cariocas – nascidos no Rio de Janeiro ou honorários – e suas reflexões sobre a relação com a cidade.
A entrevista estará disponível hoje (25), no YouTube do Arquivo Geral da Cidade, a partir das 17h. Nascido há 91 anos, no bairro de Piedade, zona norte da capital fluminense, Haroldo Costa relembrou a infância em Maceió, onde viveu até os 10 anos e foi criado por sua tia, Isabel Costa, e o retorno ao Rio de Janeiro, no começo da década de 1940, quando estudou na Escola Deodoro, na Glória e, depois, no Colégio Pedro II, onde foi aluno de Mello e Souza e José Oiticica, entre outros professores.
Teatro e samba
O depoimento foi aberto pelo Secretário de Governo e Integridade Pública, Marcelo Calero, e conduzido pela presidente do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Rosa Maria Araujo. Durante a entrevista, que contou ainda com as participações especiais da escritora Rachel Valença e da ex-porta-bandeira da Portela Vilma Nascimento que enviaram perguntas ao convidado, Costa relembrou sua carreira no teatro e a relação com o samba.
Haroldo Costa citou grandes momentos de sua trajetória, como a participação no Teatro Experimental do Negro (1947), a atuação como protagonista na peça Orfeu da Conceição (1956) e os livros que escreveu sobre a história do samba e, em particular, de sua escola do coração: a Acadêmicos do Salgueiro.
Antes de Haroldo Costa, outros grandes nomes da cidade passaram pelos Depoimentos Cariocas em 2021, deixando suas memórias, entre eles, os escritores Zuenir Ventura, Nei Lopes e Ruy Castro, o cineasta Cacá Diegues e a cantora Áurea Martins. Todas as entrevistas da série estão disponíveis e podem ser acessadas pela internet.
Edição: Lílian Beraldo


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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