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Espelho Labirinto exibe obras de 86 artistas brasileiros em Brasília

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A mostra Espelho Labirinto está em cartaz para o público brasiliense, abrindo o calendário de 2022 no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). São 180 obras de 86 artistas que tem por objetivo inspirar o visitante a se perder num labirinto de texturas, materiais, perspectivas e cores.

As obras ocupam as Galerias 1 e 2 e o Pavilhão de Vidro, até o dia 13 de março de 2022, com curadoria de Vicente de Mello e de Aldones Nino. Eles contam que a escritora Clarice Lispector, autora de textos intimistas, foi a grande inspiração para o formato da exposição.

A mostra sugere ao visitante, de maneira lúdica, um passeio pelos autores e suas conexões, em uma rara oportunidade para conhecer 180 obras em um único lugar.

O acervo faz parte da Coleção Sérgio Carvalho e, entre os artistas, constam nomes premiados como Christus Nóbrega, Luiza Baldan, Flávio Cerqueira, Sandra Cinto, Regina Silveira, Coletivo Três Pe, Sofia Borges, Nazareno, Laerte Ramos, André Severo e Paula Krause. A maioria dos artistas expostos ganhou ou foi indicada ao Prêmio PIPA, que reconhece artistas brasileiros contemporâneos.

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Os artistas de Espelho Labirinto têm em comum a inovação e a provocação e desafiam as certezas do espectador. Suas obras e abordagens artísticas refletem a ideia de reflexos e metamorfoses na Galeria 1; de contenção e paisagem na Galeria 2; e de transparências no Pavilhão de Vidro.

Confira a lista completa dos artistas no site da exposição. Os ingressos são gratuitos, mas devem ser retirados no site.

Os curadores e o colecionador

O fotógrafo, ensaísta e curador Vicente de Mello é formado em Comunicação Social pela Universidade Estácio de Sá e especializou-se em História da Arte e Arquitetura no Brasil, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ).

Aldones Nino é Curador Adjunto de Collegium (Arévalo, Espanha) e Assessor de Educação e Formação do Instituto Inclusartiz (Rio de Janeiro, Brasil). Doutorando em Historia y Arte pela Universidade de Granada em cotutela com o programa de Pós Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Sérgio Carvalho, advogado, vive em Brasília desde 1969 e se considera candango de coração, ele é o guardião de mais de 2,3 mil obras de 180 artistas brasileiros contemporâneos. O conjunto é considerado um dos maiores de obras contemporâneas do Brasil.

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Serviço

Exposição Espelho Labirinto
CCBB Brasília, até 13 de março
De terça-feira a domingo das 9h às 20h30
Localização: SCES, Trecho 2, Lote 22, Brasília, DF
Fone: (61) 3108-7600

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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