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Expresso do Brincar chega ao Parque Ibirapuera com atividades lúdicas

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O projeto Expresso do Brincar chega ao Parque Ibirapuera neste sábado (23). A ação itinerante, que propõe atividades como forma de aprendizado para as crianças, é realizada pelo Movimento Unidos pelo Brincar e tem apoio institucional da Urban95, Fundação Bernard van Leer e Instituto Alana. Além de São Paulo, o projeto passará por 11 cidades, mostrando a aprendizagem lúdica entre pais e cuidadores para a valorização de brincadeiras como fator de desenvolvimento integral das crianças.

O Expresso do Brincar tem como cenário um trem e traz estações temáticas, nas quais responsáveis e crianças podem interagir com atividades de acordo com o interesse. A ideia é adaptar espaços às necessidades das crianças, inserindo brincadeiras espontâneas nas rotinas dos pequenos. O projeto entende que brincar é a linguagem das crianças e uma oportunidade de interação positiva. A proposta prioriza comunidades mais vulneráveis.

Entre as estações disponíveis está a Estação Artista, onde quadros, tintas, pincéis e outros objetos estimulam a criação. Na estação Mundo da Imaginação, o convite é para explorar o espaço, brinquedos e outros elementos disponíveis. Já a Estação Serelepe põe à disposição estímulos motores, levando em consideração a acessibilidade. A Estação Sossego é voltada para a concentração e a atenção. Para construir os próprios brinquedos, o destino é a Estação Mão na Massa. E, para viajar por brincadeiras regionais, basta chegar à Estação Memórias.

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O circuito vai passar pelas seguintes cidades: Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes (SP), São José dos Campos (SP), Juiz de Fora (MG), São João del Rei (MG), Belo Horizonte (MG), Uruçuca (BA), Serra Grande, (BA), Mata de São João (BA) e Salvador. O próximo destino, nos dias 27 e 28, é o Espaço Alana, no bairro Jardim Pantanal, ainda em São Paulo. 

A cada parada, o projeto deixa materiais de apoio para que os parceiros locais possam seguir com o trabalho de estimular o aprendizado por meio de brincadeiras. Será disponibilizada, por exemplo, uma biblioteca com 80 livros para guiar as experiências das crianças desses lugares.

O projeto faz parte da campanha global Construa o Mundo do Brincar. Como reforço da iniciativa, a ChangeX criou uma plataforma de engajamento comunitário com um fundo no valor R$ 850 mil. A proposta é capacitar e estimular grupos comunitários, pais e cuidadores a criarem mais experiências lúdicas para crianças.  

Edição: Paula Laboissière

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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