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Fabrício Corsaletii leva prêmio de Livro do Ano no Jabuti 2023

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A obra de poesia Engenheiro Fantasma, do paulista Fabrício Corsaletti, consagrou-se como o Livro do Ano de 2023, oferecido pelo Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro (CBL). Neste ano, o prêmio teve 4.245 títulos inscritos em 21 categorias, entre literatura, não ficção, produção editorial e inovação.

Corsaletti, que também recebeu o prêmio de melhor livro de poesia e ganhou R$ 70 mil, além de uma viagem para participar da próxima Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, para se reunir com editores, agentes literários e outros escritores. 

Neste ano, o Jabuti também premiou o melhor livro de autor estreante, prêmio que foi concedido a Extremo Oeste, de Paulo Fehlauer. O autor de livros infantojuvenis Pedro Bandeira foi homenageado como Personalidade Literária de 2023. 

Já o prêmio de melhor romance literário ficou com Os Perigos do Imperador: um Romance do Primeiro Reinado, de Ruy Castro.

No eixo ficção, os demais premiados foram: Educação Natural: Textos Póstumos e Inéditos, de João Gilberto Noll (conto), Por Quem as Panelas Batem, de Antônio Prata (crônica), Dentro do Nosso Silêncio, de Karine Asth (romance de entretenimento), Óculos de Cor: Ver e Não Enxergar, de Lilia Moritz Schwarcz e Suzane Lopes (juvenil), Doçura, de Emilia Nuñez e Anna Cunha (infantil) e Mukanda Tiodora, de Marcelo D’Salete (HQ).

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Confira no site do prêmio os demais vencedores.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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