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Falha em radar provoca atrasos em pousos e decolagens em São Paulo

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Um problema em um radar operado pela Aeronáutica na manhã de hoje (19) provocou atrasos e cancelamentos de voos nos aeroportos do estado de São Paulo. A instabilidade no radar, informou a Força Aérea Brasileira, foi detectada às 8h15 e corrigida às 8h42, quando o sistema voltou a funcionar normalmente.

Segundo a FAB, houve uma instabilidade nos sistemas de tráfego aéreo do Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE), o que afetou as operações das aeronaves que chegavam ou partiam de São Paulo. A Força Aérea informou que as causas dessa instabilidade estão sendo apuradas.

A GRU Airport, concessionária do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, informou que o problema no radar provocou atrasos em pousos e decolagens, mas que o sistema já foi restabelecido e as operações foram retomadas.

Já a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pelo Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, informou que o aeroporto está aberto para pousos e decolagens. Mas que o problema na manhã de hoje provocou atrasos em 17 pousos e 22 decolagens. Também houve cancelamento de quatro voos que pousariam no aeroporto e outros cinco que decolariam.

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A Concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, que administra o Aeroporto Internacional de Campinas, informou que a situação foi normalizada às 10h10. Até as 13h20, o balanço feito pela concessionária indicava 20 voos atrasados e 20 voos cancelados, sendo 11 de chegada e nove de partida.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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