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Festival Cidade do Futuro movimenta São Paulo

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No dia em que são festejados os 469 anos da cidade de São Paulo, a capital recebe, hoje (25), a 2ª edição do Festival Cidade do Futuro, destinado a difundir a cultura da inovação, com apresentação de novos meios de tecnologia, e para valorizar o triângulo histórico, formado pelo Largo São Bento, Pátio do Colégio e Largo São Francisco.

O festival terá um fórum de discussão, estudo e conhecimento nas áreas de empreendedorismo, democracia, educação, meio ambiente e agrotech. A participação é aberta a todos, sendo a entrada gratuita. A expectativa de público é de 10 mil pessoas, entre empresas, startups (empresas emergentes), famílias e artistas.

Ao todo, serão mais de 40 painéis totalizando 400 palestrantes. O festival oferecerá mais de duzentas horas de conteúdo com shows, feiras gastronômicas, festas de rua, workshops (cursos intensivos) e oficinas artísticas, exposições de filmes e festivais arts tech.

Empresas que englobam experiências tecnológicas e o metaverso participarão de conferências exclusivas. Serão montados três palcos de música e mais de 40 arenas simultâneas, com espaços equipados para apresentar diferentes assuntos culturais e profissionais por meio da tecnologia.

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“Vamos pensar e debater o futuro de São Paulo e da cidade que queremos viver. Vamos repensar todas as áreas que impactam nossa vida como cidadão, seja no profissional, no cultural, meio ambiente, clima, educação, saúde, negócios de impacto, empreendedorismo periférico, futuro da música e do cinema. E vamos pensar em como fazer uma cidade mais inclusiva e humana usando a tecnologia para viver melhor”, disse a coordenadora de Inovação Aberta da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia, Anayara de Azevedo, uma das organizadoras do evento.

A promoção tem o objetivo de ser inclusivo e cada arena estará montada em um prédio histórico do centro da capital para que as pessoas conheçam os locais e a cidade.

Centro histórico

“O festival é elaborado para valorizar o centro histórico de São Paulo. Não dá para pensar o futuro da cidade sem remetermos ao passado, porque o centro é onde tudo começou, então acreditamos muito que, valorizando nosso passado e vendo toda a trajetória até aqui, conseguimos pensar em um futuro melhor”, afirmou.

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A promoção é da prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia. A programação pode ser conferida na página do evento.   https://www.cidadedofuturo.com

“É um evento para todos, crianças, adultos, idosos e especialistas de vários setores da sociedade. Com a tecnologia a nosso favor, é uma oportunidade para discutirmos inovações de melhoria da vida de quem vive, visita e trabalha em São Paulo. O centro da cidade se tornará um polo de tecnologia e inovação e, dessa forma, vamos enfatizar a nossa missão: realizar a inclusão social por meio da tecnologia, além de modernizar os projetos de todas as áreas do governo em prol da população”, salientou o secretário municipal de Inovação e Tecnologia, Juan Quirós.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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