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Festival de Inverno de Paranapiacaba volta ao formato presencial

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O Festival de Inverno de Paranapiacaba (FIP) volta ao formato presencial, após dois anos de suspensão por conta da pandemia de covid-19. A 21ª edição do evento ocorre neste sábado (23) e domingo (24) de julho, nas ruas da vila inglesa em Santo André (SP), construída na primeira metade do século XIX, com atrações de música e arte.

O espetáculo infantil Gigantona, da Cia Irmãos Becker, abre a programação hoje, às 11h, no Espaço Viradouro, na Rua da Estação. A partir de então, a cada hora haverá uma apresentação começando de algum ponto de Paranapiacaba. As atividades estarão distribuídas nos palcos do Mercado e da Rua Direita, no Coreto e no Espaço Viradouro, além de apresentações itinerantes que percorrem as ruas da vila.

Ainda no sábado, o cortejo Mulheres do ABC, o Bloco será a primeira atração itinerante a percorrer as ruas da vila, às 12h. As ruas serão ocupadas também pelo grupo da Família Barmú com atividades de palhaçaria. O Trio Mundi Banda será o último cortejo do sábado e começa às 16h.

Os palcos do evento receberão apresentações como do grupo de choro Tantos 4; de Cláudia Lima e Otis Trio, que apresentarão som que funde vertentes da música contemporânea com jazz e cantos populares; da banda PiXAiM Forró, que traz composições autorais e clássicas, como de Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Jackson do Pandeiro; e de Lu Domingues, com o ritmo do samba.

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Domingo

Amanhã (24), os palhaços do grupo Circulartes recebem os visitantes que chegarem de trem, às 10h, na plataforma do Expresso Turístico, na Avenida Schnnor. No palco da Rua Direita, começa oficialmente a programação do segundo dia de festival, com a compositora e cantora Mariane Mattoso cantando MPB, a partir das 11h.

Ao longo da tarde, o público poderá conferir a apresentação de hip hop do grupo Furiah; o rock na vila, com a banda Teorias do Amor Moderno, seguida pela Banda Montanha, a última apresentação do evento, às 18h. No dia, haverá ainda atrações de MPB, samba e música instrumental indiana.

Nas ruas, as atrações itinerantes do domingo começam às 12h, com o cortejo da Folia de Reis São Francisco de Assis, que leva o público até o espaço Viradouro para sua apresentação. O público poderá acompanhar ainda a palhaçaria de Julian Granito, a mímica de Lulua Xiga e B.Boy Buiu, e o cortejo do Samba de Terreiro de Mauá.

O festival é gratuito e terá pontos de arrecadação de itens como alimentos não perecíveis e agasalhos para o Fundo Social de Solidariedade.

A programação completa dos dois dias do evento está na página do festival na internet.

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Alimentação e transporte

Neste ano, serão duas praças de alimentação, uma no Galpão das Oficinas, na Rua da Estação, e a outra em quase toda a extensão da Rua Antonio Olyntho, onde fica o Clube União Lyra Serrano. O horário de funcionamento será das 10h às 19h30.

De acordo com a prefeitura de Santo André, para chegar ao festival em veículo particular, o visitante deve deixar o carro ou moto no estacionamento do evento que fica na Rodovia Dep. Adib Chammas, altura do quilômetro 47, e pegar um dos micro-ônibus do FIP, das 10h às 18h, que levará todos até a entrada da parte baixa de Paranapiacaba.

No sentido contrário, para voltar ao estacionamento, o último micro-ônibus sairá da vila às 20h. Também haverá vans adaptadas à disposição do público. Os valores de estacionamento são R$ 50 para carros, R$ 40 para motos, R$ 100 para vans e R$ 200 para ônibus.

No transporte público, o trajeto até Paranapiacaba pode ser feito pela linha 040, saindo do Terminal Rodoviário de Prefeito Saladino, ou pela linha 424, que sai da estação Rio Grande da Serra da CPTM.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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