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Fiesp e Ciesp lamentam morte de ex-presidente das entidades
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A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp) lamentaram a morte do ex-presidente das duas entidades, Carlos Eduardo Moreira Ferreira, que morreu, aos 83 anos, em hospital da capital paulista. Ele foi ainda conselheiro da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que também lamentou seu falecimento. A causa da morte não foi divulgada.
“É com profundo pesar que recebemos a notícia do falecimento de Carlos Eduardo Moreira Ferreira, presidente emérito da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp). Moreira Ferreira dedicou valiosos anos à causa da indústria, a partir de 1980, em postos relevantes nas entidades até ser eleito presidente”, dizem Fiesp e Ciesp, em nota.
De acordo com as entidades, Moreira Ferreira exerceu dois mandatos como presidente da Fiesp e do Ciesp (1992-1998) e lançou o Telecurso 2000, um programa de educação a distância do Sesi-SP e do Senai-SP, em parceria com a Fundação Roberto Marinho e transmitido pela TV. Voltado à formação básica e ao ensino profissionalizante, o programa teve amplitude nacional.
A CNI afirmou, em nota, que Moreira Ferreira foi um grande líder do setor produtivo e será sempre lembrado pela habilidade política e pela notável atuação em favor do desenvolvimento da indústria de São Paulo e do Brasil.
Edição: Maria Claudia


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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