14 de Maio de 2025
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Força Nacional amplia atuação para garantir segurança em abrigos no RS

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A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) expandiu as operações no Rio Grande do Sul para garantir a segurança dos abrigos que recebem os atingidos pelas enchentes. Por determinação do ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Lewandowski, além de ações de resgate, agentes do efetivo prestarão apoio ao policiamento ostensivo no estado. O efetivo da corporação no local chegará a 300 até a próxima semana.

A Força Nacional está colaborando com o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul em operações de salvamento nas cidades de São Leopoldo e Canoas. Os agentes também oferecem apoio ao policiamento ostensivo em diversas localidades, como Porto Alegre e Nova Santa Rita.

De acordo com o MJSP, neste momento, as operações estão focadas no patrulhamento e salvamento embarcados, reconhecimento terrestre, apoio à Brigada Militar (Polícia Militar gaúcha) e ao Corpo de Bombeiros, e também incluem abordagens terrestres e aquáticas para resgate de pessoas e animais ilhados.

Além da Força Nacional, considerando a presença de Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Força Penal Federal (FPF), o MJSP encaminhou mais de mil servidores para atuação no Rio Grande do Sul.

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Os agentes federais atuam nas áreas atingidas pelas enchentes com o suporte de cinco helicópteros, 21 embarcações de resgate e 18 botes de resgate. Também estão sendo utilizados na força-tarefa federal 11 jet skis e mais de 200 viaturas (entre viaturas comuns, viaturas-reboque, caminhonetes especiais, caminhões e ônibus).

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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