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Frente fria chega ao Rio, e cidade entra em estágio de mobilização

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A frente fria chegou à cidade do Rio de Janeiro e, segundo o Alerta Rio, sistema que avisa sobre chuvas intensas e possibilidade de deslizamentos em encostas do município, núcleos de chuva se formaram sobre o município. Às 6h20 desta sexta-feira (19), a cidade entrou em estágio de mobilização por causa das condições do tempo.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), foram registradas rajadas de ventos fortes (com intensidade entre 52 km/h e 76 km/h) durante a manhã e a tarde. A ventania chegou a 88,2 km/h no Forte de Copacabana, zona sul da cidade, no período da manhã. A velocidade é considerada muito forte pelo Alerta Rio quando os ventos passam de 76 km/h e podem derrubar árvores e causar danos em residências.

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio (COR) explica que há cinco níveis de estágios operacionais, que servem para sinalizar a gravidade de acontecimentos e orientar a população sobre como agir em situações de emergência. Os níveis são de normalidade, mobilização, atenção, alerta e crise.

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O estágio de mobilização é o segundo na escala e significa que há risco de ocorrências de alto impacto na região. Nesse estágio, ainda não há impactos de grande proporção na rotina da cidade, mas as pessoas precisam se manter informada. De acordo com o COR, há possibilidade de mudança de estágio devido à chuva ou a outros fatores.

O tempo permanecerá instável durante todo o fim de semana, com o céu nublado e previsão de chuvas isoladas a qualquer momento.

A Marinha do Brasil emitiu alerta de ressaca no mar, com ondas que podem chegar até 3 metros de altura.

*Estagiária sob supervisão de Vitor Abdala

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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