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Funcionários de frigorífico passam mal após vazamento de amônia em GO
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Trinta e três funcionários do frigorífico JBS passaram mal e precisaram de atendimento hospitalar após um vazamento de amônia na fábrica de Mozarlândia (GO), a cerca de 300 quilômetros de Goiânia.
Segundo a secretária municipal de Saúde, Ana Cristina Romão, o incidente ocorreu por volta das 7h de hoje (10). Duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram rapidamente enviadas para o local e, junto com uma terceira ambulância pertencente à própria empresa, conduziram os trabalhadores para o Hospital Municipal de Mozarlândia.
“Graças a Deus, tínhamos três médicos e uma equipe de enfermeiros a postos”, disse Ana Cristina à Agência Brasil. De acordo com a secretária, os trabalhadores chegaram ao hospital reclamando de tontura, ânsia de vômito e, em muitos casos, dificuldade para respirar. Todos foram medicados e alguns funcionários precisaram de oxigênio suplementar.
“Houve uma crise de pânico e ansiedade inicial, mas, felizmente, não há, até o momento, registro de nenhum caso grave. E quase todos já receberam alta médica, tendo sido orientados a procurar ajuda médica caso sintam algo mais”, comentou a secretária municipal, acrescentando que servidores da vigilância sanitária municipal estão averiguando as condições do local.
Em nota, a companhia informou que a situação foi rapidamente “normalizada”. “Uma vez constatado o vazamento de gás – que já foi contido, todos os protocolos de segurança da planta foram acionados e os colaboradores foram evacuados do local”, explicou a empresa, garantindo que as equipes técnicas responsáveis seguem acompanhando a situação e prestando o suporte necessário aos trabalhadores.
Consultado pela reportagem, o pelotão do Corpo de Bombeiros de Aruanã (GO) informou ter sido comunicado posteriormente sobre a ocorrência, mas não houve necessidade de enviar equipes para o local.
Edição: Maria Claudia
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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