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Furnas abre inscrições para Curso Cuidador destinado a refugiados

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A empresa Furnas Centrais Elétricas abriu inscrições gratuitas para o Curso Cuidador, promovido em parceria com o Centro Brasileiro de Cooperação Intercâmbio de Serviços Sociais (CBCISS). Com o apoio do Programa de Atendimento a Refugiados e Solicitantes de Refúgio (Pares), da Cáritas e do Centro de Apoio aos Refugiados, a turma vai receber exclusivamente refugiados que vivem no Rio de Janeiro. As inscrições estão abertas até o dia 4 de março, e os selecionados serão anunciados no dia 10 de março.

O Curso Cuidador é uma iniciativa da área social de Furnas e existe há mais de 20 anos. Mais de 3 mil pessoas já foram capacitadas nesse período. Inteiramente gratuito, o curso possibilita aos participantes as qualificações técnicas necessárias para atuar no campo do atendimento humanizado e especializado do Cuidado, envolvendo cuidados com idosos, crianças e pessoas com deficiência que apresentam limitações no dia a dia.

O gerente de Responsabilidade Social, Marca e Reputação de Furnas, Marcos Machado, informou que já foram obtidos resultados significativos com o curso nas duas últimas décadas, contribuindo para a qualificação profissional das pessoas e promovendo o bem-estar de quem precisa. “Vale reforçar que, apesar desta turma ser exclusiva para refugiados, também temos em andamento outras turmas para brasileiros”, disse.

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Podem se inscrever na turma de refugiados maiores de 18 anos de idade que possuam escolaridade mínima do ensino fundamental, documento ou protocolo de refugiado, disponibilidade para as aulas presenciais, falar e compreender a língua portuguesa e estar vacinado contra a covid-19. 

O curso tem duração de dois meses e contará com aulas teóricas e práticas, totalizando 160 horas. Na programação, serão abordados diferentes assuntos, entre os quais o Guia Prático do Cuidador, cuidado com o corpo e valorização dos sentidos, interações sociais, família, violência e maus tratos. O aluno só receberá o certificado de conclusão se tiver 75% de frequência.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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