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Garis do Rio de Janeiro entram em greve por reposição salarial

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Trabalhadores da Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) estão em greve desde a tarde de ontem (28). Os garis reivindicam reposição de 25% das perdas salariais, pagamento do adicional de insalubridade para determinadas funções e conclusão do plano de cargos, carreiras e salários. O Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio de Conservação (Siemaco) assegura que estão mantidos os serviços essenciais, tais como a limpeza de hospitais, escolas e das feiras livres.

“Nossa categoria está sem receber qualquer reajuste há três anos, sem no entanto ter deixado de socorrer a população, na limpeza e asseio da cidade, inclusive das unidades hospitalares, mesmo em meio à pandemia de covid-19, expondo-se diariamente no cumprimento de sua imprescindível missão profissional. Este é, portanto, o momento de um reconhecimento por parte da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro e da direção da Comlurb, sobretudo quando se leva em conta que a reivindicação da categoria nada mais é do que a reposição da inflação do período”, diz comunicado do sindicato.

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Congelamento

De acordo com a entidade, os salários estão congelados desde 2020 e seria necessário um reajuste de 25% para cobrir a inflação dos últimos três anos. A proposta de 5% oferecida pela direção da empresa, menos da metade do índice inflacionário dos últimos 12 meses, foi recusada em assembleia.

As negociações vêm se arrastando desde o início do mês. Há cinco dias, os garis aprovaram a greve em assembleia. Inicialmente, ela estava prevista para se iniciar às 0h de ontem (28). No entanto, a pedido da direção da Comlurb, a desembargadora Edith Tourinho, do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ), concedeu uma liminar considerando a paralisação abusiva, uma vez que foi chamada quando as partes ainda buscavam evoluir nas tratativas. Ela proibiu a deflagração da greve, fixou uma multa de R$ 200 mil em caso de descumprimento e agendou uma audiência de conciliação para as 11h de ontem (28).

Os garis recuaram em um primeiro momento e aguardaram o encontro. Mas como não houve acordo, o movimento grevista se iniciou após a audiência. Em nota, a Comlurb lamentou a decisão da categoria e sustenta que ela é ilegal. A Comlurb informou que ficou acordada uma próxima audiência de conciliação no TRT-RJ para quinta-feira (31), às 11h.

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Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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