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Governo vai reforçar policiamento no RJ por causa de jogos e do Enem

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O governo federal irá reforçar o policiamento no Rio de Janeiro no próximo final de semana em razão de jogos de futebol e a realização de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).  

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou que agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Força Nacional irão atuar em locais com grande concentração de pessoas, como estádios e estradas.

“Serão dias intensos no Rio de Janeiro, por isso, replanejamos a atuação da PRF e da Força Nacional para o próximo final de semana, para apoiar o governo do Rio no policiamento ostensivo”, disse. 

No sábado (4), será disputada a final da Taça Libertadores da América entre Fluminense e Boca Juniors. No domingo (5), haverá a aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). No mesmo dia, estava previsto jogo entre Vasco e Botafogo, que foi transferido para segunda-feira (6) conforme acertado entre o ministro Dino e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.

Na semana passada, criminosos queimaram 35 ônibus e até uma cabine de trem, provocando o caos em sete bairros da zona oeste da capital fluminense, após um líder miliciano ter sido morto em uma operação da Polícia Civil. Desde então, o governo federal anunciou medidas para apoiar o governo local, como envio de homens da Força Nacional.  

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Forças Armadas

O ministro Flávio Dino informou ainda que é um ponto de consenso o apoio das Forças Armadas no combate ao crime organizado no Rio de Janeiro, porém sem atuarem nas ruas.  

“Não haverá uma atuação urbana das Forças Armadas, em bairros e avenidas. Nada desse tipo. Essa esfera pertence neste momento às polícias estaduais, às polícias do Rio de Janeiro”, disse o ministro.  

Segundo Dino, o governo federal e o governador Cláudio Castro acertaram a atuação conjunta da Polícia Federal e dos militares com as polícias estaduais. 

Na próxima semana, será formalizado a criação de um comitê de inteligência, composto por integrantes dos governos federal e estadual, para identificar e acabar com fontes de financiamento das organizações criminosas que agem no Rio. 

Nesta manhã, foi realizada reunião na Casa Civil, com a participação dos ministérios da Justiça e da Defesa, para definir como as Forças Armadas e a Polícia Federal irão apoiar o governo local. Conforme Dino, a proposta é que Exército, Marinha e Aeronáutica reforçam a segurança na fronteira do Rio com outros estados, na Baía de Guanabara, nos portos e aeroportos respectivamente. A proposta será levada hoje ou amanhã para análise e validação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, informou o ministro. 

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Operação Virtude

O Ministério da Justiça apresentou nesta terça-feira resultado da Operação Virtude, voltada ao combate à violência contra idosos iniciada em 2 de outubro. 

Realizada em 25 estados e no Distrito Federal, a ação resultou na condução de 1.007 suspeitos às delegacias, 6 mil boletins de ocorrência, 701 medidas protetivas de urgência e investigação de homicídios, lesão corporal e violência sexual. 

Foram investigadas mais de 5 mil denúncias recebidas pela Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH) do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC).

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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