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Grávida baleada no Rio tem quadro estável; bebê é acompanhado

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A jovem grávida, de 17 anos, baleada ontem (16) em Manguinhos, na zona norte do Rio, permanece internada no Hospital Miguel Couto, no Leblon, zona sul do Rio. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio, o quadro clínico da adolescente, que passou por uma cirurgia, é estável. A gestante de quatro meses está lúcida e em observação no CTI. O feto também está sendo acompanhado e com batimentos cardíacos normais. Inicialmente, ela foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da comunidade para receber os primeiros socorros, mas como precisava de maiores cuidados foi transferida para a unidade municipal hospitalar.

A adolescente foi atingida na barriga durante um confronto entre policiais e criminosos na manhã deste domingo (16). A Secretaria de Estado de Polícia Militar negou a realização de uma operação em andamento no momento em que a jovem foi ferida, mas confirmou que equipes do Batalhão de Ações com Cães (BAC) participavam de um patrulhamento no Jacarezinho, comunidade vizinha a Manguinhos.

De acordo com a secretaria, os policiais militares que estavam na ocorrência informaram que uma equipe se deslocava pela Avenida dos Democráticos, na altura da comunidade onde a jovem foi ferida, “quando indivíduos armados efetuaram disparos ao avistarem a viatura e ocorreu reação. No momento do fato, não foram encontrados feridos no local”.

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A PM acrescentou que o batalhão foi informado depois  que uma pessoa ferida deu entrada na UPA de Manguinhos, na manhã de ontem, e que a ocorrência foi encaminhada para a 21ª DP.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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