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Inmet emite alerta de risco à saúde por conta de frio intenso

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de riscos à saúde devido à queda brusca de temperatura em algumas regiões do país. Ao todo, 11 estados e o Distrito Federal estão na zona de perigo. O aviso teve início às 10h55 de hoje (18) e segue até as 23h de sexta-feira (20).

De acordo com o alerta, as temperatura devem permanecer 5ºC abaixo da média pelo período de 3 a 5 dias.

O Inmet recomenda que, em caso de necessidade, as pessoas entrem em contato com a Defesa Civil, pelo telefone 199.

Previsão

A massa de ar polar, vinda do sul do Brasil, chegou hoje ao Distrito Federal que registrou mínima de  8,7°C, durante a madrugada. As temperaturas devem cair ainda mais nos próximos dias, podendo chegar a 4ºC amanhã, segundo previsão do Inmet.

Defesa Civil

Baixas temperaturas em Brasília. Baixas temperaturas em Brasília.

Baixas temperaturas em Brasília., por Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em comunicado, a Defesa Civil do Distrito Federal cita o alerta de perigo à saúde e dá orientações à população com relação ao frio:

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– Tenha especial atenção com crianças, idosos e pessoas doentes;

– Mantenha-se agasalhado. Proteja também as extremidades do corpo, use toucas e luvas;

– Beba bastante líquidos;

– Evite manter os ambientes muito fechados. Mantenha sua casa e local de trabalho limpos e arejados. Previna-se contra doenças respiratórias.

– Procure agasalhar seu animal de estimação. Considere o uso de roupas de proteção. Abrigue o em relação ao vento. Forre adequadamente o local de dormir;

– Seja solidário. Doe agasalhos e cobertores para quem precisa. Carregue, se possível, esse material no carro;

– Se precisar permanecer ao ar livre, proteja-se do vento.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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