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Internet Brasil vai garantir banda larga gratuita para estudantes

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Estudantes que cursam a partir do 3º ano do ensino fundamental ou que estejam no ensino médio e que façam parte do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) terão acesso à internet banda larga por meio de um chip que será entregue para cada um. É o programa Internet Brasil, que será apresentado na sexta-feira (17), revelou a secretária de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Nathalia Lobo, na entrevista ao programa A Voz do Brasil desta quarta (15).

Nessa primeira fase serão contemplados os municípios de Caicó (RN), Mossoró (RN), Caruaru (PB), Petrolina (PE), Juazeiro (BA) e Campina Grande (PB). “Vamos inaugurar esse projeto, esse programa, inicialmente nesses municípios para fazer um piloto”, disse a secretária. De acordo com a secretária, até o fim do ano todas as escolas brasileiras estarão conectadas à internet.

Nathalia também explicou como funciona outro programa que leva internet gratuita aos brasileiros: o Wi-Fi Brasil. Ele é oferecido para comunidades em vulnerabilidade social nas quais a banda larga não consegue chegar. Por isso, o sinal é via satélite. Segundo ela, o programa já disponibilizou internet de alta velocidade em mais de 17 mil pontos espalhados pelo Brasil em locais como telecentros, unidades de saúde, comunidades indígenas e quilombolas. Os pontos estão em mais de 3 mil municípios e 78% deles estão em áreas rurais.

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Também na sexta-feira, famílias de baixa renda de Natal receberão conversores digitais do programa Digitaliza Brasil, que tem como objetivo migrar os televisores do sinal analógico para o digital. “A instalação do kit é simples e pode ser feita pelo próprio morador”, disse.

Assista, na íntegra, em A Voz do Brasil:

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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