7 de Maio de 2025
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Mais de 66 toneladas de lixo foram recolhidas do Sambódromo no Rio

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A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) recolheu 66,4 toneladas de resíduos neste domingo (19), na primeira noite de desfiles do Grupo Especial na área interna do Sambódromo, na Avenida Marquês de Sapucaí. A limpeza na área externa gerou 19,1 toneladas de lixo. Desde o início dos desfiles, na Passarela do Samba, a quantidade de resíduos soma 264,4 toneladas, sendo 244,9 toneladas de lixo orgânico e 19, 5 toneladas de materiais recicláveis.

Nos desfiles das escolas da Série Bronze, na Avenida Ernani Cardoso, em Cascadura, na noite deste domingo, geraram 7,8 toneladas de resíduos, acumulando 14,2 toneladas de lixo desde o inicio dos desfiles no novo palco do carnaval carioca. Nos  blocos de rua, desde o início do pré-carnaval, no dia 4, a Comlurb recolheu 466,2 toneladas de resíduos, sendo 138 toneladas nas agremiações deste domingo.

Ordem Pública

A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e a Guarda Municipal do Rio (GM-Rio) aplicaram 412 multas e rebocaram 40 veículos neste domingo no entorno da Passarela do Samba.  Os agentes apreenderam mais de 5 mil produtos vendidos ilegalmente, como botijão de gás, placa publicitária e carrocinhas para a venda de cachorros-quentes e sanduíches. Outros 388 ambulantes irregulares também foram retirados das ruas.

Os guardas municipais encaminharam à rede de saúde pública oito pessoas que sofreram de mal súbito, devido ao forte calor aos participarem dos blocos. Houve um registro de prisão após flagrante de roubo, na região da Leopoldina, por uma equipe do Grupamento de Operações com Cães (GOC), que estava atuando na Operação Carnaval.

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Desde a última sexta-feira, (17), os fiscais aplicaram 1.084 multas em veículos, rebocaram 148 por estacionamento irregular, e retiraram das ruas 996 ambulantes ilegais.

Saúde

As equipes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em mais de 11 horas de operação na primeira noite do desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial, nos sete postos médicos instalados na Marquês de Sapucaí deram assistência a 505 pessoas, das quais 33 precisaram ser transferidas para hospitais da rede municipal. A maioria dos pacientes buscou assistência devido intoxicação por excesso de bebida alcoólica, lesões nos pés, torções, mal-estar e picos de pressão arterial.

As equipes do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e Inspeção Agropecuária (Ivisa-Rio) apreenderam, no entorno da Passarela do Samba, 11 potes de pomadas modeladoras de cabelo, que estão proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por meio de interdição cautelar ou ordem de recolhimento. Um aparelho para procedimentos estéticos a laser foi apreendido.

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O Ivisa-Rio recolheu 22 amostras de alimentos para análise pelo Laboratório Municipal de Saúde Pública (LASP) e colocou adesivos em 140 placas com informações sobre a legislação de restrição ao fumo em ambientes de uso coletivo total ou parcialmente fechados.

Agentes da Superintendência de Vigilância em Saúde também atuam no sambódromo, fazendo monitoramento epidemiológico e atentos a eventual cenário atípico que leve risco à saúde pública. Foram feitos treinamentos e orientações básicas de vigilância em saúde para as equipes dos postos médicos e alinhamento das informações de possíveis ocorrências e de doenças de notificação compulsória.

Além da Sapucaí, a SMS está presente no carnaval de rua. São quatro postos médicos que funcionarão durante todos os fins de semana de fevereiro para dar suporte a um total de 49 blocos dos circuitos do centro da cidade e da zona sul. Ontem, os postos dos blocos atenderam 63 pessoas. Duas delas precisaram ser removidas para hospitais da rede. Desde o início do mês, os postos do carnaval de rua já fizeram 242 atendimentos com 19 remoções.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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