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Minas Gerais registra 220 cidades em situação de emergência
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Em Minas Gerais, 220 cidades estão em situação de emergência, de acordo com o boletim de ocorrência divulgado neste sábado (14) pela Defesa Civil de Minas Gerais. Não há nenhuma cidade em estado de calamidade pública. A lista de cidades em situação de anormalidade em decorrência das chuvas pode ser visualizada no site da Defesa Civil.
Segundo o boletim, no acumulado de 21 de setembro do ano passado até este sábado, 21 pessoas morreram em decorrência das chuvas, 2.015 pessoas ficaram desabrigadas e 11.256 desalojadas.
Capitólio
Na última sexta-feira (13), devido às chuvas intensas que têm ocorrido na região de Capitólio, no sudoeste do estado, o Rio Piumhi saiu da calha e provocou alagamentos na parte baixa da cidade e dificuldade de escoamento do acúmulo das águas no canal do rio, informou a Defesa Civil do estado.
As duas entradas principais da cidade encontram-se inundadas e com o tráfego prejudicado pela falta de visibilidade. No município existem rotas alternativas, a estrada do Dique para quem vai sentido Passos e a estrada do Socorro para quem vai para Piumhi.
Segundo a coordenadora municipal de defesa civil, todas as residências próximas à área de inundação foram visitadas e vistoriadas. Os serviços de fornecimento de água e esgoto foram interrompidos na área inundada. Três pessoas estão desabrigadas e 60 desalojadas.
Previsão
Segundo a Defesa Civil de Minas Gerais, neste fim de semana, as condições meteorológicas favorecem o tempo instável com ocorrência de pancadas de chuva, típicas da estação do verão, sobretudo, nas regiões oeste, sul e Triângulo Mineiro. O ar mais seco ganha força sobre o norte e leste do estado e contribui para a redução da cobertura de nuvens e também das chuvas.
Faz calor acima dos 30ºC em todas as regiões mineiras e a máxima do estado deve atingir 34°C no Vale do Jequitinhonha. Na capital e na Grande Belo Horizonte, após um longo período de chuva a tendência é de tempo estável no domingo (15) e segunda-feira (16).
Edição: Aline Leal
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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