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Ministro do Meio Ambiente: principal desafio ambiental é saneamento
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O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, disse nesta quarta-feira (21) que o Brasil tem diversos desafios ambientais e o principal deles é saneamento e tratamento de resíduos. Leite deu entrevista ao programa A Voz do Brasil, onde fez um balanço de sua gestão à frente da pasta.
Sobre a questão do saneamento e tratamento de resíduos, Leite destacou o Marco do Saneamento e o Marco dos Resíduos sólidos, que segundo ele, trouxeram uma política robusta de investimentos privados para solucionar problemas nestas duas áreas. “100 milhões de brasileiros não têm acesso a esgoto, 30 milhões não têm acesso a água tratada e ainda exitem 2.600 lixões a céu aberto. É só com uma parceria com o setor privado que nós vamos achar uma solução para esses temas”, disse.
O ministro também citou a questão da regularização fundiária e o modal ferroviário, que é um menos poluente que o viário. “Tem vários desafios que o governo federal atuou com diversas políticas [públicas].”
Sobre a COP27, o ministro falou que o Brasil teve uma participação importante no evento. “O Brasil conseguiu alinhar um fundo de perdas e danos para os países mais vulneráveis em relação a clima, além disso nós fizemos um acordo de florestas nativas com Congo e Indonésia, bastante importante. O Brasil [tem] uma área vasta de floresta nativa e junto com esses países nós podemos criar critérios, que nós estamos na vanguarda disso, de pagamentos de serviços ambientais, que é remunerar quem cuida de floresta, remunerar quem cuida de floresta por carbono, remunerar quem cuida de floresta por todo serviço, por todo ecosistema que uma floresta nativa oferece à sociedade”, exemplificou.
Veja aqui a entrevista na íntegra:
Edição: Fábio Massalli
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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