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Morre, no Rio, a cantora Leny Andrade, aos 80 anos

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Morreu na manhã desta segunda-feira (24) a cantora Leny Andrade, aos 80 anos de idade. Ela estava internada no Hospital de Clínicas de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro. A causa não foi divulgada. A morte foi confirmada pela assessoria do Retiro dos Artistas, onde a cantora residia desde 2019.

Ainda não há informações sobre velório e sepultamento da artista.

Leny Andrade iniciou sua carreira profissional em 1958, atuando como crooner da orquestra de Permínio Gonçalves. Nas décadas de 1980 e 1990, dividiu-se entre o Brasil e os Estados Unidos, onde gravou vários discos de samba-jazz, dentre os quais o clássico Luz Neon. Lançou também CDs em parceria com instrumentistas de renome, como César Camargo Mariano, Cristóvão Bastos e Romero Lubambo.

Teve vários hits nas paradas brasileiras, e em 2007 dividiu um Grammy Latino com César Camargo Mariano para Melhor Álbum MPB ao Vivo.

Em 2018, comemorou 60 anos de carreira com apresentações pelo projeto Clube do Choro Convida, acompanhada pelo violonista Luiz Meira. Cantou as músicas que se tornaram marcantes em sua trajetória, como Estamos aí (Durval Ferreira, Maurício Einhorn), Rio (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), Céu e Mar (Johnny Alf), Influência do Jazz (Carlos Lyra), Contigo Aprendi (Armando Manzanero), além do pout pourri de Tom Jobim, com Este seu Olhar, Triste, Vivo Sonhando e Você vai ver e Garota de Ipanema.

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Em agosto de 2022, gravou, com o pianista Gilson Peranzzetta, a música Por Causa de Você (Tom Jobim e Dolores Duran), lançada como single pela Mills Records em janeiro de 2023 em comemoração aos seus 80 anos.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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