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Mostra Internacional de Cinema de SP terá filmes de 60 países

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Começa no dia 20 de outubro a 46ª edição da tradicional Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. As exibições vão até 2 de novembro com programação majoritariamente presencial. Serão apresentados 223 títulos, de 60 países, que foram divididos em três segmentos: Perspectiva Internacional, Competição Novos Diretores e Mostra Brasil. A abertura do evento, só para convidados, será no dia 19, na Cinemateca Brasileira, com o filme Triângulo da Tristeza, de Ruben Östlund, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes

Entre as homenageadas desta edição, está a cantora e atriz Doris Monteiro, protagonista de Agulha no Palheiro (1953), de Alex Vianny. Ela receberá o Prêmio Leon Cakoff e o filme, que foi restaurado pela Cinemateca Brasileira, será projetado na instituição. O Prêmio Humanidade será entregue à diretora Ana Carolina, durante a apresentação especial de seus filmes Mar de Rosas, Das Tripas Coração, Sonho de Valsa e Paixões Recorrentes.

Jean-Luc Godard, que morreu no dia 13 de setembro deste ano, receberá homenagens com a Apresentação Especial do documentário Até Sexta, Robinson, de Mitra Farahani. O filme traz momentos de um diálogo que durou 29 semanas entre o diretor franco-suíço e o cineasta e escritor iraniano Ebrahim Golestam. O jornalista, escritor e diretor Arnaldo Jabor, que morreu no começo deste ano, também será reconhecido com a exibição do longa Eu Te Amo.

Cinco títulos selecionados propõem “Olhares sobre a Amazônia”. Entre eles, um documentário inédito de Jorge Bodanzky: Amazonas, a nova Minamata. Desde 1976 o diretor realiza filmes sobre a região. A seleção é composta ainda por Pisar Suavemente na Terra, coprodução Brasil e EUA, de Marcos Colón; Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho; À Margem do Ouro, de Sandro Kakabadze e Uyrá – A Retomada da Floresta, de Juliana Curi.

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Premiados

A 46ª Mostra traz filmes que se destacaram nos principais festivais internacionais em 2022. De Cannes, por exemplo, além do grande vencedor que abrirá esta edição, serão exibidos filmes como As Oito Montanhas, de Felix van Groeningen e Charlotte Vandermeersch, vencedor do Prêmio do Júri; Boy From Heaven, de Tarik Saleh, Melhor Roteiro; La Jauría, de Andrés Ramírez Pulido, vencedor do Grande Prêmio da Semana da Crítica, entre outros.

Serão exibidos também premiados no Festival de Veneza, no Festival de Berlim, no Festival de San Sebastián e no Festival de Locarno, o qual premiou o brasileiro Regra 34, de Julia Murat, vencedor do Leopardo de Ouro de Melhor Filme.

Mostra Internacional de Cinema Mostra Internacional de Cinema

Mostra Internacional de Cinema – Divulgção/ Mostra Internacional de Cinema

Terão espaço ainda os indicados ao Oscar. Estão na programação 13 obras que foram indicadas por seus respectivos países para concorrer a uma vaga como Melhor Filme Internacional. São eles: da Costa Rica, Domingo e a Neblina, de Ariel Escalante; da Alemanha, Nada De Novo No Front, de Edward Berger; da Islândia, Belas Criaturas, de Guðmundur Arnar Guðmundsson; do Irã, Terceira Guerra Mundial, de Houman Seyyedi; do Japão, Plano 75, da diretora Chie Hayakawa; da Lituânia, Peregrinos, de Laurynas Bareiša; do Paquistão, Joyland, de Saim Sadiq; da Palestina, Febre do Mediterrâneo, de Maha Haj; de Portugal Alma Viva, de Cristèle Alves Meira; da Espanha, Alcarràs, de Carla Simón; da Suécia, Boy from Heaven, de Tarik Saleh; da Suíça, Um Pedaço do Céu, de Michael Koch; e, pelo México, Bardo – Falsa Crônica de Algumas Verdades, de Alejandro G. Iñárritu.

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A venda de ingressos terá início no dia 15 de outubro com a disponibilização de pacotes pelo aplicativo do evento ou pelo site da Velox. No app, que poderá ser baixado a partir de 14 de outubro, o público confere toda a programação, faz reserva de ingressos para credenciados e pode também comprar ingressos individuais. 

O circuito pago terá exibições na Cinemateca Brasileira, no Cine Marquise, no Reserva Cultural, no Cine Sesc, no Instituto Moreira Salles, no Cineclube Cortina, no Cine Satyros Bijou, no Museu da Imagem e do Som, e no Espaço Itaú de Cinema Augusta e Frei Caneca. As exibições com preços populares serão na Biblioteca Roberto Santos e no Centro Cultural São Paulo. 

Já o circuito gratuito terá programação no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), no Centro de Formação Cultural Tiradentes e nos Centros Educacional Unificado (CEU) Perus, Meninos e Vila Atlântica.

Nas plataformas Sesc Digital e Spcine Play, será possível assistir gratuitamente dez e sete títulos, respectivamente, selecionados pela curadoria do evento.

A programação completa está disponível no site da mostra: https://46.mostra.org/

Edição: Claudia Felczak

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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